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Scarpa, do Atlético, reage a movimentação processual em caso de criptomoedas

Jogador do Atlético fez publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (16) sobre o tema

Gustavo Scarpa, meio-campista do Atlético

Gustavo Scarpa, do Atlético, reagiu a uma movimentação do processo no qual tenta reaver o valor investido após ser vítima de um golpe financeiro. O meio-campista usou as redes sociais, nesta sexta-feira (14), para comemorar a penhora de um Palio no valor de R$ 24 mil.

Scarpa compartilhou um post falando sobre a restrição e escreveu: “Melhor pingar do que secar”, junto de emojis de risada. O jogador perdeu R$ 6,3 milhões investidos.

A penhora foi concedida em função do veículo pertencer a uma empresa chamada Soluções Tecnologia, que é parte da ação aberta por Scarpa. O jogador processa não apenas essa empresa e a Xland, mas também o atacante Willian Bigode, seu ex-colega de Palmeiras e atualmente no América, e suas empresas.

O embargo, no entanto, afetou um aposentado de 71 anos que não tem responsabilidade sobre o processo das criptmoedas. O titular do carro pede para suspender os efeitos da restrição ao veículo.

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Caso de Scarpa com criptomoedas

Scarpa viveu um episódio com Willian Bigode em que o meia do Atlético teria sofrido um golpe do ex-companheiro de equipe, em 2017, pouco depois de ambos conquistarem o Campeonato Brasileiro pelo Palmeiras.

Willian Bigode era sócio de uma empresa que gerenciava investimentos em criptomoedas, chamada Xland. Ele teria levado Scarpa e Mayke, outro jogador do Palmeiras, a investir no empreendimento, prometendo retornos de 3,5% a 5% ao mês. Porém, os retornos não foram alcançados, e Scarpa e Mayke alegam terem sido vítimas de um golpe.

Scarpa, atualmente no Atlético, investiu R$ 6,3 milhões na empresa do amigo. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.

Leonardo Parrela é repórter multimídia na área de esportes na Itatiaia. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com Globo Esporte, UOL Esporte e Hoje Em Dia, onde cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.