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Atlético admite erros, aponta como bombas entraram na Arena MRV e analisa soluções

Estádio foi provisoriamente interditado nesta terça-feira (12) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva

Torcida do Atlético presente na Arena MRV

A tarde desta terça-feira (12) começou com notícia ruim, mas já esperada pelo Atlético. Após os incidentes ocorridos no último domingo (10), na Arena MRV, o estádio foi provisoriamente interditado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Os fatos ocorreram antes, durante e após a decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo.

Além dos objetos arremessados no gramado (copos e bombas), houve muita confusão nas bilheterias e ao longo da partida. Ciente da gravidade dos acontecimentos, o clube admite os erros e analisa soluções para que não se repitam.

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Em entrevista à Itatiaia, o CEO Bruno Muzzi traduziu a baderna como “selvageria” e os envolvidos como “bandidos”. Ele também explicou como pessoas entraram com as bombas, sem intervenção da revista prévia.

“Um dia triste. Um dia em que nós nos sentimos envergonhados por tudo que aconteceu. É um dia de bastante reflexão. Sem nos isentar de qualquer responsabilidade. Sem apontar dedos, mas assumir que erramos e assumir o que precisa ser feito”, destacou Muzzi.

“Talvez tenhamos que ampliar o perímetro e usar outras tecnologias para que a gente controle os acessos à esplanada. O que aconteceu é que torcedores que não passaram pelo portão principal entraram para a esplanada por invasão, sem controle. Entraram com bombas e foram criminosos de fato. Vimos barbaridade e bombas dentro do estádio. No fim do jogo, arrastões nos setores. Gera insegurança. É inaceitável. Temos que fazer uma mudança significativa para aumentar a punição” foi além.

Possíveis soluções

Ainda conforme o CEO da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, o clube fará o possível para manter clima tranquilo dentro da Arena. Para isto, mudanças serão realizadas.

“O que aconteceu domingo é inadmissível. A SAF do Galo é uma SAF séria, correta. Faremos de tudo para que a gente mantenha um ambiente seguro aqui dentro. Tudo que falei de protocolos, sobre vidro, catracas mais seguras, ampliação da verificação das pessoas, punições mais severas, tudo isso vai ser levado muito sério”, prometeu o CEO.

“Temos que pensar novas medidas. Mais duras, mais drásticas, para que a selvageria não volte a acontecer. A punição a gente sabe que vem. Obviamente vamos nos defender. O que a gente espera é ter as punições nos mesmos níveis de gravidade de outros episódios. Vamos cumprir o que for imposto na Arena MRV”, finalizou.


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Henrique André é repórter multimídia e setorista do Atlético na Itatiaia. Acumula passagens por Uol Esporte, Jornal Hoje em Dia e outros veículos. Participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo (2014-18), Olimpíada (2016-2021) e Mundial de Clubes (2025).