Comentarista de arbitragem da Itatiaia, Márcio Rezende de Freitas analisou o pênalti marcado para o Cuiabá neste sábado (17), pela 23ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Apesar de avaliar o lance como “subjetivo”, ele afirmou que não marcaria a falta e foi contra a postura do VAR, que chamou o juiz Davi De Oliveira Lacerda para revisar o lance.
“Um põe o corpo, o outro vai para cima tentando cavar a falta. Para mim, nada. Jogada normal de jogo. Um tempo tenta segurar usando o corpo. O outro segura também. Nada, segue o jogo. O VAR não tem que entrar, isso é lance de interpretação. (...) Eu não marcaria o pênalti. Respeito o que ele vier a fazer, mas o Mariano joga o corpo, um braço de apoio”, analisou Márcio Rezende.
“Na câmera rápida não é nada, mas na lenta é falta. Ele vai mudar a decisão. Quando vai ao VAR, coloca aquela coisa na cabeça. Como o Léo falou, o Mariano corre o risco, por isso, respeito a decisão. É subjetiva, interpretativa. Ele acaba dando o cartão amarelo ao Mariano porque ele julga que é um lance fora da bola, que para ele foi falta. Marca o pênalti e dá o cartão amarelo”, finalizou.
O lance aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo na Arena MRV, em Belo Horizonte. O lateral-direito Mariano, do Atlético, e o zagueiro Marllon, do Cuiabá, se chocaram dentro da área após cobrança de falta. Em um primeiro momento, o árbitro não marcou falta, mas revisou o lance na cabine do VAR e assinalou o pênalti.