A permanência de Rodrigo Caetano no Atlético está em pauta. O Galo passa por um momento de transição para se transformar em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e a continuidade do dirigente ainda não está definida.
Em entrevista ao programa Bastidores, da Itatiaia, Rodrigo Caetano não deixou claro se fica no Galo. Ele afirma, no entanto, que o projeto de carreira é cumprir o contrato no Alvinegro. O vínculo se encerra no fim de 2026.
“Minha família está extremamente adaptada aqui. O clube passa por transformação, uma mudança de modelo. Isso vai muito mais sobre onde vou me encaixar nesse modelo. Da minha parte, sigo trabalhando normalmente. Seguirei com o mesmo nível de comprometimento, que é minha característica”, disse Rodrigo Caetano.
“Tenho a intenção de permanecer, espero que isso ocorra. Mas respeitarei caso, num novo modelo, pensem diferente”, completou.
A renovação de contrato com o Atlético aconteceu no ano passado. Na visão de Rodrigo, foi até inusitado, especialmente pelo longo período de contrato. No mercado do futebol, a prática de vínculos extensos com dirigentes não é comum.
“Foi uma renovação no ano passado. Para mim, foi meio inusitado, tanto tempo de contrato. Sou um privilegiado nesse meio, sempre estabeleci relações longevas nos clubes que passei. Esse é o meu sexto grande clube em 20 anos de carreira. É diferente da grande maioria. A posição dos R’s, do presidente, o entendimento deles, é de continuidade”.
Planejamento
Rodrigo Caetano é quem comanda a montagem do planejamento do Atlético para a próxima temporada. Ele trabalha de forma silenciosa, pois o objetivo do clube é garantir a vaga na próxima Copa Libertadores.
“É óbvio que as conversas sobre planejamento existem, e elas devem existir de forma silenciosa. Não podemos falar do que temos pela frente sem cumprir o presente. É uma das piores armadilhas. São esses jogadores que vou cobrar no dia a dia, exigir que vençam, que tenham a expectativa de estar com a gente ano que vem na Libertadores”, concluiu.