Por motivo especial, o diretor-executivo Rodrigo Caetano se ausentou das atividades no Atlético nesta segunda-feira (9), e foi até o Rio de Janeiro. Presente ao velório do ex-atacante Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco, ele se despediu daquele que, além das quatro linhas, se tornou amigo fora de campo.
“Falando com a família dele, claro que o Roberto sempre será o maior ídolo da história do clube, mas a nossa relação transcende a questão do Roberto como foi, um dos maiores jogadores do futebol brasileiro. Tive o prazer de conhecê-lo como pessoa e me sinto honrado pelos anos que estive no Vasco, tendo ele como presidente. Ele nunca se colocou acima dos demais e por isso é muito querido. Um grande cidadão e figura humana”, conta Rodrigo à Itatiaia.
Perguntado sobre a relação que teve com Dinamite, que o levou para o Vasco em 2009, Rodrigo relembrou o acesso à Série A e, dois anos depois, o inédito título da Copa do Brasil, conquistado pelo cruzmaltino na decisão contra o Coritiba.
“Lembro de cada quilômetro, cada metro que fizemos do Santos Dumont a São Januário. Aqui estava tomado de gente. Era muito tempo que um clube gigante como este não conquistava um título histórico. O Roberto, o tempo todo conosco, festejou como criança e se fosse o seu primeiro. Ele realmente estava em êxtase, assim como todos nós; por mais que depois disso tenha tido dificuldades, ele cravou na história do clube como presidente, um título inédito como este (Copa do Brasil), sem falar dos tantos que conquistou como jogador”, vai além.
Por fim, a pergunta sobre a saída de Jair para o clube carioca. Contratado em 2019 pelo alvinegro de Minas Gerais, o jogador de 28 anos está perto de defender o clube da Colina em 2023; a negociação renderá cerca de R$ 13,5 milhões aos cofres atleticanos.
“A tratativa está bem encaminhada, mas o anúncio apenas de termos tudo sacramentados. Nós, Galo, se realmente isso for concretizado, vamos comunicar em conjunto com o Vasco”, finaliza.