Atacante da Seleção Brasileira, Matheus Cunha admitiu o desejo de deixar o Wolverhampton, da Inglaterra, ao final da temporada. Em entrevista ao jornal inglês The Guardian, o jogador afirmou ter deixado claro ao clube, após receber propostas em janeiro, que pretende ‘mudar de ares’ na próxima janela de transferências.
“Eu recebi muitas ofertas (na janela de inverno), mas eu não me sentiria bem se saísse. Algumas coisas você não pode controlar, mas eu não poderia deixar o clube no meio da temporada, numa situação complicada, na zona de rebaixamento”, disse.
“Agora estamos pertos de atingir o objetivo. Mas deixei claro que eu preciso dar o passo adiante. Quero brigar por títulos, por coisas importantes. Tenho potencial”, completou.
Cunha, de 25 anos, defende o Wolves desde 2022. A atual temporada é a melhor em números: são 15 gols e quatro assistências em 29 jogos.
O Wolverhampton esteve ameaçado de rebaixamento na Premier League. Atualmente, a equipe está na 17ª colocação, com 26 pontos, nove a frente do Ipswich Town, time que abre a zona de rebaixamento do Campeonato Inglês.
Apesar de não esconder o desejo de sair, Cunha revelou a importância do Wolves na carreira. O jogador credita ao período na Inglaterra a retomada de confiança e da alegria em jogar futebol.
"Às vezes na vida que o que queremos é afeto. O Wolverhampton me deu a alegria de volta. Os torcedores me deram muito. O status que tenho hoje, o jogador que sou, a alegria que sinto, é por causa deles. Sou muito agradecido ao Wolves”, disse.
Antes de defender o Wolverhampton, Cunha teve passagem discreta pelo Atlético Madrid-ESP. Produto das categorias de base do Coritiba, ele se profissionalizou no FC Sion-SUI e passou por RB Leipzig-ALE e Hertha Berlin-ALE antes de se transferir para o clube espanhol.