A polêmica envolvendo o confronto entre Grêmio e River Plate, pela Brasil Ladies Cup, continua gerando repercussão. As atletas Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cángaro e Milagros Díaz seguem presas em São Paulo pelo crime de injúria racial, após decisão do juiz, durante a audiência de custódia, realizada neste sábado (21).
As quatro jogadoras foram levadas à 6ª Delegacia de Polícia da capital paulista logo após a partida contra o Grêmio.
De acordo com informações divulgadas pelo GE, após a audiência de custódia, o juiz decidiu manter a prisão em flagrante das jogadoras, levando em consideração a ausência de vínculos delas com o Brasil.
Durante o depoimento das vítimas e das testemunhas, as quatro jogadoras foram identificadas como responsáveis pelos atos. Representando as atletas, a advogada Thaís Sankari afirmou que as jogadoras argentinas estão bastante abaladas com a situação.
Entenda o caso
Após o empate do Grêmio no final do primeiro tempo, a volante Candela Díaz, do River Plate, foi flagrada pelas transmissões da partida imitando um macaco em direção a um gandula.
O gandula relatou o ocorrido ao assistente de arbitragem, que repassou a informação ao árbitro principal, gerando uma confusão que resultou na expulsão de seis jogadoras do time argentino.
Como o River Plate ficou com menos de sete atletas em campo, o Grêmio foi declarado vencedor por W.O., apesar de o jogo ter terminado empatado por 1 a 1.
As jogadoras expulsas durante o tumulto foram a goleira Esponda, a zagueira Camila Duarte, a lateral-esquerda Cángaro, as volantes Candela Díaz e Julieta Romero, e a meia Milagros Díaz.
*Em colaboração com o portal Itatiaia Esporte