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CBF conclui inspeção dos estádios candidatos a receberem a Copa Feminina em 2027

Pela primeira vez como sede, Brasil mira Copa do Mundo Feminina para desenvolver a modalidade no país

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encerra nesta sexta-feira (11) a vistoria das onze cidades candidatas a receberem jogos da Copa do Mundo de 2027. O processo havia sido iniciado em 25 de setembro. Em 2025, serão anunciados pelo menos oito estádios que sediarão a competição mais importante do futebol feminino mundial.

Os palcos que estão na disputa são: Estádio Mangueirão, Estádio Mineirão, Estádio Mané Garrincha, Arena Pantanal, Arena Castelão, Arena da Amazônia, Casa de Apostas Arena das Dunas, Estádio Beira-Rio, Arena de Pernambuco, Estádio do Maracanã, Casa de Apostas Arena Fonte Nova e Neo Química Arena Corinthians.

“Realizar a Copa do Mundo Feminina no Brasil será uma ótima oportunidade para desenvolver a modalidade no país. Nós teremos um grande investimento em várias frentes e isso beneficiará o ecossistema como um todo desde que o dinheiro seja bem empregado”, afirmou Fábio Wolff, membro do comitê organizador da Brasil Ladies Cup.

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A estrutura também foi um dos pontos de destaque da candidatura brasileira. Com eventos de grande porte recentes, como a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e duas edições da Copa América (2019 e 2021), o país se mostrou preparado para receber competições de escala mundial. Dos 12 estádios visitados apenas o Mangueirão não recebeu jogos da Copa do Mundo em 2014.

Dentro de campo, a Seleção Brasileira vem de uma grande crescente. Atual vice-campeã olímpica e tetracampeã da Copa América, a equipe é referência na América do Sul, mas ainda não conseguiu alçar voos mais altos nos mundiais da FIFA, sendo o vice em 2007 seu melhor resultado no torneio.

O público brasileiro também tem demonstrado cada vez mais interesse na modalidade. Na decisão do último campeonato Brasileiro, o jogo de volta da grande final entre São Paulo e Corinthians recebeu mais de 44.529 torcedores na Neo Química Arena, registrando o maior público em toda a história do futebol feminino de clubes no Brasil.

“Receber um evento como a Copa do Mundo traz um potencial enorme de transformação da modalidade no país. O futebol feminino no Brasil já vem vivendo um processo de evolução nos últimos anos, mas sediar a Copa do Mundo vai acelerar ainda mais esse processo”, comenta Camila Estefano, gerente de projeto social em prol do futebol feminino.

Os avanços também já podem ser observados no campo jurídico, com a nova lei de incentivo ao futebol feminino no Rio de Janeiro por exemplo, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes em junho deste ano. A Lei 8.380/2024 estabelece uma oferta de turmas femininas em escolinhas ou projetos esportivos de futebol que recebam recursos do Poder Público municipal.


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Jornalista pela PUC Minas, Pedro Leite é repórter de esportes da Itatiaia. Tem experiência na cobertura diária de portais, redes sociais e jornal impresso. Apaixonado por futebol, já passou pelo Superesportes.
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