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Copa-2026: aumenta a lista de países que já compraram os direitos de transmissão

Fifa atualiza para seus filiados o número de locais que poderão ver a competição que será na América do Norte; Globo adquiriu no Brasil, mas sem exclusividade

Logo oficial da Copa do Mundo 2026

A direção da Fifa atualizou para as associações filiadas o número de países que já adquiriram o direito de transmitir a Copa do Mundo de 2026, que será de 11 de junho a 19 de julho de 2026, pela primeira vez em uma sede tripla: Estados Unidos, Canadá e México. São 116 até agora, incluindo o Brasil. Em fevereiro eram 55.

O novo documento é datado desta segunda-feira (28). A entidade mantém otimismo de quebrar o recorde obtido no Catar, em 2022, quando 225 locais assistiram ao vivo e com imagens o Mundial, superando os 223 da Copa de 2014, no Brasil.

Empresas de grandes mercados na Europa, como Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e Portugal ainda estão em negociação. Na França, a Fifa vendeu os direitos ao grupo de comunicação M6.

Na Ásia, China e Japão ainda negociam. Para a Coreia do Sul foi feito acordo com a rede de TV a cabo JTBC Korea. Nos EUA, os direitos já foram vendidos em acordo bilionário à Fox e também à Telemundo, que transmitirá a competição em espanhol para a comunidade latina.

O aumento de 55 para 116 países ocorreu principalmente por causa de um acordo específico para a África. A Fifa fechou com a New World TV, grupo de comunicação baseado no Togo e que terá os direitos da Copa para dezenas de países do continente.

Com novas plataformas, a Fifa tem repartido os direitos em algumas negociações, e muitas empresas que antes fechavam acordos de exclusividade têm comprado apenas parte do evento. Caso, por exemplo, do Grupo Globo no Brasil.

No Brasil

A direção da Globo revelou em julho de 2023 que, por contrato, só poderá transmitir metade dos jogos da próxima Copa masculina. O modelo é o mesmo que foi usado para a feminina, entre junho e julho do ano passado, na Austrália e na Nova Zelândia.

E o limite vale para todas as plataformas: aberta, fechada (SporTV), internet (ge.com) e streaming (Globoplay). Em 2026, a emissora terá direito a transmitir 52 dos 104 confrontos - será a primeira edição com 48 participantes, portanto terá mais partidas do que, por exemplo, o Catar-2022, em novembro e dezembro de 2022, que teve o total de 64.

Não ter direito a todos os jogos da Copa masculina é, para a Globo, algo que não ocorre pelo menos desde o Mundial de 1982, na Espanha. No Catar-2022, a emissora transmitiu na TV aberta 56 dos 64 eventos, e isso porque os oito que ficaram de fora foram realizados no mesmo horário daqueles que passaram, na finalização dos grupos quando a Fifa opta por marcar partidas simultâneas.

Mas no SporTV, no ge.com e na Globoplay todas as partidas tiveram transmissão. Na Copa do Catar, a Fifa também, pela primeira vez na história, passou os jogos em seu canal de streaming, o Fifa+, que havia estreado alguns meses antes, em abril de 2022.

O contrato que a Globo fez com a Fifa a partir de 2023 não dá exclusividade em nenhuma competição, ou seja, a entidade e parceiros podem negociar os torneios para outras empresas e para qualquer plataforma, inclusive TV aberta.

A Globo terá em 2026 todas as partidas da Seleção Brasileira e poderá escolher os outros confrontos que quiser, como fez na Copa feminina. Concorrentes que fecharem poderão optar pelas mesmas partidas, ou outras de livre escolha.

E a Fifa sempre pode optar por passar os encontros em seu canal de streaming, o Fifa+, ou em redes sociais de parceiros como a Cazé TV, o canal do streamer Casimiro Miguel, como já ocorreu em outras competições como Mundial de Clubes, Mundiais de base, etc.

Os países que já compraram os direitos para a Copa do Mundo de 2026

Américas

  • Argentina
  • Bolívia
  • Brasil (Globo)
  • Canadá
  • Chile
  • Colômbia
  • Costa Rica
  • Equador
  • El Salvador
  • Guatemala
  • Honduras
  • México
  • Nicarágua
  • Panamá
  • Paraguai
  • Peru
  • Porto Rico
  • Uruguai
  • EUA
  • Venezuela

Ásia

  • Bahrein
  • Irã
  • Iraque
  • Jordânia
  • Kuwait
  • Quirquistão
  • Líbano
  • Mongólia
  • Omã
  • Palestina
  • Catar
  • Coreia do Sul
  • Arábia Saudita
  • Síria
  • Tadjiquistão
  • Turcomenistão
  • Emirados Árabes Unidos
  • Uzbequistão
  • Iêmen

África

  • Argélia
  • Angola
  • Benin
  • Botsuana
  • Burkina Faso
  • Burundi
  • Camarões
  • Cabo Verde
  • República Centro-Africana
  • Chade
  • Comores
  • República Democrática do Congo
  • Djibuti
  • Egito
  • Guiné Equatorial
  • Eritreia
  • Essuatini
  • Etiópia
  • Gabão
  • Gambia
  • Gana
  • Guiné
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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.