A direção da Fifa atualizou para as associações filiadas o número de países que já adquiriram o direito de transmitir a
O novo documento é datado desta segunda-feira (28). A entidade mantém otimismo de quebrar o recorde obtido no Catar, em 2022, quando 225 locais assistiram ao vivo e com imagens o Mundial, superando os 223 da Copa de 2014, no Brasil.
Empresas de grandes mercados na Europa, como Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e Portugal ainda estão em negociação. Na França, a Fifa vendeu os direitos ao grupo de comunicação M6.
Na Ásia, China e Japão ainda negociam. Para a Coreia do Sul foi feito acordo com a rede de TV a cabo JTBC Korea. Nos EUA, os direitos já foram vendidos em acordo bilionário à Fox e também à Telemundo, que transmitirá a competição em espanhol para a comunidade latina.
O aumento de 55 para 116 países ocorreu principalmente por causa de um acordo específico para a África. A Fifa fechou com a New World TV, grupo de comunicação baseado no Togo e que terá os direitos da Copa para dezenas de países do continente.
Com novas plataformas, a Fifa tem repartido os direitos em algumas negociações, e muitas empresas que antes fechavam acordos de exclusividade têm comprado apenas parte do evento. Caso, por exemplo, do Grupo Globo no Brasil.
No Brasil
A direção da Globo revelou em julho de 2023 que, por contrato, só poderá transmitir metade dos jogos da próxima Copa masculina. O modelo é o mesmo que foi usado para a feminina, entre junho e julho do ano passado, na Austrália e na Nova Zelândia.
E o limite vale para todas as plataformas: aberta, fechada (SporTV), internet (ge.com) e streaming (Globoplay). Em 2026, a emissora terá direito a transmitir 52 dos 104 confrontos - será a primeira edição com 48 participantes, portanto terá mais partidas do que, por exemplo, o Catar-2022, em novembro e dezembro de 2022, que teve o total de 64.
Não ter direito a todos os jogos da Copa masculina é, para a Globo, algo que não ocorre pelo menos desde o Mundial de 1982, na Espanha. No Catar-2022, a emissora transmitiu na TV aberta 56 dos 64 eventos, e isso porque os oito que ficaram de fora foram realizados no mesmo horário daqueles que passaram, na finalização dos grupos quando a Fifa opta por marcar partidas simultâneas.
Mas no SporTV, no ge.com e na Globoplay todas as partidas tiveram transmissão. Na Copa do Catar, a Fifa também, pela primeira vez na história, passou os jogos em seu canal de streaming, o Fifa+, que havia estreado alguns meses antes, em abril de 2022.
O contrato que a Globo fez com a Fifa a partir de 2023 não dá exclusividade em nenhuma competição, ou seja, a entidade e parceiros podem negociar os torneios para outras empresas e para qualquer plataforma, inclusive TV aberta.
A Globo terá em 2026 todas as partidas da Seleção Brasileira e poderá escolher os outros confrontos que quiser, como fez na Copa feminina. Concorrentes que fecharem poderão optar pelas mesmas partidas, ou outras de livre escolha.
E a Fifa sempre pode optar por passar os encontros em seu canal de streaming, o Fifa+, ou em redes sociais de parceiros como a Cazé TV, o canal do streamer Casimiro Miguel, como já ocorreu em outras competições como Mundial de Clubes, Mundiais de base, etc.
Os países que já compraram os direitos para a Copa do Mundo de 2026
Américas
- Argentina
- Bolívia
- Brasil (Globo)
- Canadá
- Chile
- Colômbia
- Costa Rica
- Equador
- El Salvador
- Guatemala
- Honduras
- México
- Nicarágua
- Panamá
- Paraguai
- Peru
- Porto Rico
- Uruguai
- EUA
- Venezuela
Ásia
- Bahrein
- Irã
- Iraque
- Jordânia
- Kuwait
- Quirquistão
- Líbano
- Mongólia
- Omã
- Palestina
- Catar
- Coreia do Sul
- Arábia Saudita
- Síria
- Tadjiquistão
- Turcomenistão
- Emirados Árabes Unidos
- Uzbequistão
- Iêmen
África
- Argélia
- Angola
- Benin
- Botsuana
- Burkina Faso
- Burundi
- Camarões
- Cabo Verde
- República Centro-Africana
- Chade
- Comores
- República Democrática do Congo
- Djibuti
- Egito
- Guiné Equatorial
- Eritreia
- Essuatini
- Etiópia
- Gabão
- Gambia
- Gana
- Guiné
- Guiné-Bissau
- Costa do Marfim
- Quênia
- Lesoto
- Libéria
- Líbia
- Madagascar
- Malavi
- Mali
- Mauritânia
- Ilhas Maurício
- Marrocos
- Moçambique
- Namíbia
- Niger.
- Nigéria
- Congo
- África do Sul
- Ruanda
- São Tomé e Príncipe
- Senegal
- Seychelles
- Serra Leão
- Somália
- Sudão do Sul
- Sudão
- Tanzânia
- Togo
- Tunísia
- Uganda
- Zâmbia
- Zimbábue
Europa
- Andorra
- Áustria
- Bulgária
- República Tcheca
- Dinamarca
- Ilhas Faroé
- Israel
- Hungria
- Cazaquistão
- Mônaco
- Holanda
- Finlândia
- França
- Groenlândia
- Noruega
- Polônia
- Eslováquia
- Suécia
- Romênia
Oceania
- Austrália
- Samoa Americana
- Polinésia Francesa
- Departamentos e territórios ultramarinos da França