Enviado especial ao Catar - Ao declarar após o jogo, à Rádio Itatiaia, que pênalti é loteria, Taffarel diminui parte da própria história com a Seleção em Copas do Mundo, pois foi assim que ele ajudou o Brasil a ser tetra, em 1994, nos Estados Unidos, e finalista quatro anos depois, na França.
A disputa de pênaltis desta sexta-feira (9), que foi
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Quando se fala de sucesso, o primeiro nome que vem à cabeça á justamente Taffarel. Treinador de goleiros na comissão técnica de Tite, ele, quando jogador, tinha como marca exatamente “ganhar na loteria”, pois foi um grande pegador de pênaltis, apesar de não ter grande estatura, pois mede 1,82m.
Na decisão diante dos italianos, nasceu definitivamente o “vai que é sua Taffarel!”, de Galvão Bueno, quando ele defendeu a cobrança de Evani, que somada aos chutes por cima de Baresi e Baggio deram o título ao Brasil.
Vitória inédita
Era a primeira decisão por pênaltis que a Seleção vencia, e de forma especial, pois quebrou o jejum de 24 anos sem a taça.
Em 1998, na França, uma das semifinais foi decidida nas penalidades. O Brasil x Holanda de Marselha foi um espetáculo, bem diferente daquele confronto entre brasileiros e italianos de quatro anos antes.
E na loteria dos pênaltis, Taffarel foi a estrela maior naquela constelação que estava no gramado do Vèlodrome. Ele pegou os pênaltis de Cocu e Ronald de Boer, sendo que essa defesa garantiu a classificação brasileira.
Com certeza, o calor do momento fez Taffarel dizer que disputa de pênaltis é loteria, pois em 1994 e 1998 ele provou que não é sorte, é competência, e os croatas foram mais competentes nesta sexta-feira, no Education City Stadium no momento que decidiu quem avançava às semifinais do Mundial do Catar.