O nome de Manuela Dias, autora do remake de “Vale Tudo”, entrou em destaque após a exibição do último capítulo da novela na noite desta sexta-feira (18), mas por um motivo negativo: uma enxurrada de críticas ao desfecho da trama.
A principal reviravolta que agitou o público e gerou insatisfação foi a conclusão do mistério em torno da suposta morte de Odete Roitman. Os telespectadores, que aguardavam a revelação da identidade do assassino, foram surpreendidos ao descobrir que a vilã, na verdade, forjou a própria morte.
A repercussão negativa, no entanto, não se limitou ao destino de Odete. Fãs da novela usaram as redes sociais para classificar as cenas finais como “inacabadas”, “malfeitas” e “incoerentes”. O desfecho de personagens secundários também foi alvo de descontentamento na internet.
Diante da repercussão, os fãs da versão original relembraram uma publicação de Edgar Moura Brasil, viúvo do aclamado novelista Gilberto Braga, autor da versão original, que criticou o remake quando se aproximava da reta final.
Crítica em postagem
Em uma publicação em suas redes sociais, Moura Brasil detonou a nova versão da trama, afirmando que Manuela Dias “não teve lastro nem intimidade intelectual” para recriar a obra-prima escrita por Gilberto.
A declaração gerou intensa repercussão e dividiu a opinião dos internautas. Enquanto parte do público concordou com as críticas, defendendo a original como uma produção insuperável, outros usuários das redes sociais argumentaram que novas releituras são fundamentais para apresentar a narrativa a uma nova geração de telespectadores.
