Fernanda Valença, noiva de
Pelo story do Instagram, ela registrou o momento em que os
“Gente, sério. Isso é um absurdo. Realmente a gente não tem paz. Um monte de gente de fuzil aqui na porta de casa. Vocês acreditam nisso? Eu juro. É isso, um dia que era pra ser comum, é isso que acontece”, disse Valença.
Na sequência, ela publicou vídeos dos agentes abordando Oruam e outros amigos na entrada da residência e também no interior da propriedade. “Eu tava fazendo meu trabalho, ouvi maior gritaria lá em baixo, vi homens abordando os meninos porque em nenhum momento eles estavam fardados”, relatou.
“Eu não sabia quem eram e aconteceu tudo isso. Depois foram até lá em cima, subiram com fuzis, entraram nos quartos, apontaram a arma para a minha cachorra porque ela latiu”, contou Fernanda.
A influenciadora afirmou que os agentes entraram em seu quarto sem consentimento dela. “Cheguei nele e falei que ele não poderia entrar no meu quarto sozinho, né? Porque nem mandado tinha”, disse.
A companheira do rapper lamentou a forma como a ação foi conduzida. “De verdade, tá todo mundo esgotado, a família está esgotada. Se eles querem fazer, eles tem que fazer de forma correta, do jeito certo. E eles não fazem porque não tem nada pra eles”, encerrou.
Justiça manda prender Oruam
A
O cantor responderá por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
“Analisando os autos, verifico que, no presente momento, mais adequado se faz a decretação da prisão preventiva (e não da prisão temporária), conforme sugerido pelo Ministério Público, conforme passo a expor. A prisão preventiva encontra respaldo nos artigos 311 a 313 do Código de Processo Penal e se faz pertinente para a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. E os requisitos se fazem presentes, de acordo com os elementos probatórios”, destacou a decisão do Plantão Judiciário.
Operação
O menor que estava na casa de Oruam era um dos principais ladrões de carro do Rio de Janeiro e um dos seguranças de Edgar Alves de Andrade, o Doca, chefe do Comando Vermelho (CV), segundo a polícia.
Após o suspeito ser levado, , Oruam e outras pessoas que estavam no local começaram a atacar os policiais.
“O morador da residência e mais oito indivíduos surgiram na varanda, proferiram xingamentos e atacaram os agentes com pedras, vindo a ferir um dos policiais”, diz um trecho da nota da polícia.
Vídeos postados nas próprias redes sociais do rapper, mostram uma caminhonete branca da polícia sendo atacada com pedras.
Dentro casa de Oruam os agentes prenderam em flagrante Pablo Ricardo Paula Silva de Moraes que, segundo a polícia, foi um dos homens que atirou pedras contra a polícia e desacatou os policiais. Segundo a polícia, ele foi autuado em flagrante por desacato, resistência qualificada, lesão corporal, ameaça, dano e associação para o tráfico.
