Ouvindo...

Morre Silvio Tendler, um dos principais documentarista do Brasil, aos 75 anos

Silvio Tendler contava histórias de grandes figuras políticas do Brasil, como Marighela, Jango, Juscelino Kubistchek

Silvio Tendler documentou em filmes as histórias de Tancredo Neves, JK, Marighella, Glauber Rocha, e outros

Silvio Tendler, um dos principais documentaristas do Brasil, morreu na manhã desta sexta-feira (5), aos 75 anos, no Rio de Janeiro.

O artista estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul da capital carioca. A causa da morte foi infecção generalizada, de acordo com a filha dele, Ana Rosa Tendler.

Tendler nasceu no dia 12 de março de 1950, no Rio de Janeiro, e começou sua carreira artística na década de 60, no movimento cineclubista. No decorrer de seus anos de vida, ele fez cerca de 70 filmes e 12 séries.

Conhecido como o “cineasta dos sonhos interrompidos” ou “cineasta dos vencidos”, Silvio focava em contar histórias de grandes figuras políticas do Brasil, como Marighela, Jango, Juscelino Kubistchek, Tancredo Neves, Milton Santos, Castro Alves e Josué de Castro.

“Via todas as polêmicas entre o Partido Socialista e o Partido Comunista, que brigavam por um punhado de poder, então eu disse a mim mesmo que não iria agir na sociedade pelo viés da militância política, mas através da militância artística, e tem dado certo”, assegura”, disse ele em entrevista antiga à Itatiaia.

Entre os títulos mais conhecidos de Tendler estão “Jango”, “Os Anos JK – Uma Trajetória Política” e “O Mundo Mágico dos Trapalhões”. De acordo com o portal g1, o velório está marcado para às 11h de domingo (7) no Cemitério Israelita do Caju.

Leia também

André Viana é jornalista, formado pela PUC-MG. Já trabalhou como redator e revisor de textos, produtor de pautas e conteúdos para rádio e TV, social media, além de uma temporada no marketing.