Exames feitos pelo rapper Hungria nessa segunda-feira (6) acusaram a presença de metanol no sangue do artista. A equipe do cantor informou, nesta terça-feira (7), que “o resultado (dos exames) confirma a exposição à substância, e a equipe médica aguarda os exames de contraprova”.
A Polícia Civil do Distrito Federal, no entanto, informou nessa sexta-feira (3) que não havia sido detectada a presença de metanol nas bebidas analisadas no caso do rapper. O laudo emitido pelo Instituto de Criminalística apontou que as amostras recolhidas estavam com teor alcoólico em conformidade com as normas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Hungria ficou quatro dias internado em Brasília,
Ao longo da internação, ele apresentou “excelente evolução clínica”, de acordo com boletim médico. Embora tenha dado entrada no hospital com visão turva, os médicos conseguiram reverter uma possível sequela em Hungria, “Ele não vai ter nenhuma sequela. Ele iniciou com uma turvação visual no começo, mas como tudo foi feito muito rápido, felizmente, ele não ficou com sequelas, que esse era nosso maior medo”, disse o médico.
Veja o resultado do exame
Leia a nota na íntegra:
O cantor Hungria apresentou quadro compatível com intoxicação por álcool tóxico (metanol), após ingestão de bebida alcoólica possivelmente adulterada.
De acordo com exames laboratoriais realizados pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, cujo resultado foi liberado em 06 de outubro, foi detectada a presença de metanol no sangue (0,54 mg/dL), acima do limite de referência (até 0,25 mg/dL). O resultado confirma a exposição à substância, e a equipe médica aguarda os exames de contraprova.
O artista recebeu tratamento conforme protocolo médico para intoxicação por metanol, incluindo o uso de antídoto e hemodiálise precoce, medidas fundamentais para sua excelente evolução clínica.