Ainda Estou Aqui continua colecionando grandes feitos, mesmo um ano após seu lançamento. O longa recebeu o prêmio de Melhor Filme do Ano pela Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci), também conhecido como Fipresci Grand Prix.
Trata-se do primeiro filme brasileiro da história a receber o prestigiado prêmio da crítica internacional.
De acordo com a organização, o prêmio será entregue a Walter Salles, diretor do filme, durante a abertura da 73ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, na Espanha. A cerimônia acontece no dia 19 de setembro.
O longa competia com os seguintes filmes:
- O Brutalista (Brady Corbet);
- Sirat (Oliver Laxe);
O Agente Secreto (Kléber Mendonça Filho);- Sinners (Ryan Coogler).
A Fipresci
Ao todo, 739 críticos de 75 diferentes países votaram nesta edição do prêmio, que considerou obras lançadas desde 1 de julho de 2024. A Fipresci é a mais antiga associação de críticos profissionais de cinema e jornalismo cinematográfico e celebra este ano o seu centenário.
Desde a criação, em 1999, o prêmio Fipresci Grand Prix foi entregue a filmes de cineastas de peso, como Maren Ade, Pedro Almodóvar, Paul Thomas Anderson, Jean-Luc Godard, Yorgos Lanthimos, George Miller e Chloé Zhao.
Mario Frias diz que filme Ainda Estou Aqui é uma “manipulação psicológica“ | CNN Brasil
Ainda Estou Aqui
No Oscar de 2025, o filme brasileiro superou A Garota da Agulha, Emilia Pérez, A Semente do Fruto Sagrado e Flow. Já na principal categoria da premiação,
O longa é baseado no best-seller homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015. A obra conta a história de Eunice Paiva, mãe do escritor, que se torna ativista política após seu marido Rubens Paiva ser capturado e morto durante a Ditadura Militar no Brasil, em 1971.