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Ex-assistente do Lady Night volta atrás após acusar Tatá Werneck de assédio

Gabriel Muller chegou a afirmar que precisou recorrer à terapia para lidar com os traumas vivenciados durante o período em que trabalhou no programa

Tata Werneck durante Lady Night

Gabriel Muller, ex-assistente de direção do programa Lady Night, comandado por Tatá Werneck, voltou atrás após acusar a apresentadora de assédio moral na última quinta-feira (12).

Em uma nota divulgada nas redes sociais nesse sábado (14), Gabriel se desculpou publicamente com Tatá e explicou que estava enfrentando problemas pessoais quando fez as acusações, direcionando suas frustrações à pessoa errada. Ele reiterou que nunca sofreu qualquer tipo de assédio por parte da apresentadora.

“Errei ao fazer um post incluindo o nome dela. Por conta de um problema, acabei descontando na pessoa errada”, afirmou. “Fica aqui meu sincero pedido de desculpas à Tatá Werneck e a todos os afetados. Peço desculpas também pela confusão e pelos danos causados, que não condizem com a realidade”, acrescentou.

De acordo com Muller, a repercussão do caso foi amplificada pela mídia: “Um desabafo feito de forma leviana nesta rede social, no meu perfil fechado para meus amigos, se tornou público e ganhou proporções desnecessárias.”

“Tais publicações levaram a uma exposição desnecessária tanto da apresentadora Tatá quanto de mim mesmo. As partes envolvidas estão conversando para que tudo seja resolvido”, concluiu.

Entenda o caso

Gabriel Muller havia feito uma publicação polêmica nas redes sociais afirmando que, enquanto trabalhou como tradutor por seis temporadas no Lady Night, enfrentou momentos complicados. Ele relatou que a convivência com Tatá Werneck era delicada e que discussões aconteciam frequentemente.

“A equipe enfrenta situações de assédio constantemente. Tenho vergonha de ter ficado tantos anos nesse cenário. Aceitei aquilo tudo e hoje pago o preço. Estou em terapia para superar os problemas e as dores causadas por tantas situações absurdas”, escreveu ele.

Tatá negou as acusações: “Sempre adorei o Gabriel e trabalhamos juntos por muitos anos. Tenho mensagens de gratidão dele e também minhas, onde ele pediu para voltar na próxima temporada e agradeceu pelos anos de trabalho juntos”, afirmou.

“Acho que ele não está bem e quis achar um culpado. Eu sempre o defendi na Globo, como faço com todos que trabalham comigo”, declarou.

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Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.