A atriz Pérola Faria, de 33 anos, fez uma reflexão nas redes sociais nesta sexta-feira (29), três dias após aparecer chorando e contar ter sido diagnosticada com hepatite autoimune.
Com fotos e vídeos ao lado do filho, Joaquim, de 2 anos, Pérola escreveu: “Sucesso pra mim é estar onde o coração fica quentinho. E nesse lugar tenho permanecido a maior parte do tempo. Isso também diz muito sobre o resultado positivo dos meus exames”, inicia.
“A felicidade traz saúde. E isso sim é realização pessoal. Isso é ser uma pessoa bem sucedida. Nos venderam sucesso como algo que depende de muito dinheiro na conta, fama, liberdade e poder”, acrescenta Pérola.
“Sucesso é ouvir ‘mamãe, acorda’ às 5:30 da manhã de uma vozinha ansiosa pra te ver abrir os olhos porque depende de você pra muitas coisas e quer te ter por perto o tempo todo. É sair pra resolver alguma coisa rápida, mas voltar correndo com saudades, porque pode se dar a oportunidade de acompanhar o crescimento do seu filho”, diz outra parte do texto.
A atriz fala sobre a importância de valorizar cada momento. “Precisamos valorizar aquilo que temos por perto todos os dias, antes de desejar algo que vemos no jardim alheio, e que nem sabemos se faz sentido na nossa vida”, pontua.
“Eu cresço muito como pessoa enquanto aprendo diariamente a abrir mão do meu por ele [Joaquim]. E tenho descoberto um mar de amor inexplicável nessa missão linda que Deus me designou. Hoje, ser mãe é minha prioridade. E isso só me faz bem”, finaliza.
Pérola fez “Páginas da Vida”, na Globo, “Topíssima”, na Record, além de novelas bíblicas.
Diagnóstico
Pérola Faria apareceu nas redes sociais na última terça-feira (26) em lágrimas após revelar o diagnóstico de hepatite autoimune. Conforme a atriz, a doença “levou vários jovens a óbito” por falta de tratamento adequado. A descoberta veio quando ela passou por exames que identificaram “taxas altas no fígado”, que estão assim desde a gestação. Ela é mãe de Joaquim, de 2 anos, fruto do relacionamento com o ator, Mario Bregieira.
Sobre a descoberta da doença, que ocorreu em julho deste ano, ela confessou. “Foi um momento muito difícil porque eu vivi uma grande incerteza de ter algo sério, pra vida toda, sem saber exatamente o resultado do tratamento”, declarou.
Pérola explica que passou por vários exames, biópsia e, atualmente, toma doses altas de corticoide para diminuir “a agressão” que seu fígado estava sofrendo há dois anos. Dentre as reações ao tratamento, que irá durar quatro anos, estão espinhas, olhos vermelhos e inchaços.
A hepatite autoimune é uma doença crônica, onde o sistema imunológico ataca o fígado, deixando-o inflamado. Caso a doença não seja tratada, o paciente pode ter cirrose e insuficiência hepática. Dentre os sintomas, estão dor abdominal, olhos e peles amarelados e cansaço excessivo.
Diferente das hepatites virais, a doença - considerada silenciosa - não é contagiosa.