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João Silva, filho de Faustão, avalia sua trajetória na TV: “tinha medo de falar besteira”

Em entrevista recente, apresentador comentou sobre maturidade e desafios no início da carreira

João Guilherme Silva e o pai, Faustão

João Silva, filho de Faustão, tem conquistado seu espaço como apresentador na TV brasileira. Com apenas 20 anos, ele comanda o ‘Programa do João’ aos domingos, na Band, e, em entrevista à revista Quem, comentou sobre sua trajetória em frente às câmeras.

João revelou que, com o tempo, tem adquirido mais confiança no comando do programa: “A melhoria de qualquer trabalho que a gente faz é questão de horas de voo. O fato de estar fazendo mais externas dá mais canja. Estou adotando um estilo que faz muito sucesso na internet, que é o de um bate-papo sem ser entrevista. Isso deixa a gente mais próximo do que a gente é fora das câmeras. A gente vai relaxando”, contou.

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Apesar do estilo descontraído, ele não escondeu o nervosismo no início da carreira: “No começo, eu tinha muito medo de falar besteira por causa do cancelamento comum nos dias de hoje, mas depois a gente foi relaxando.”

Embora tenha começado sua trajetória na TV relativamente jovem, o apresentador contou que demonstra maturidade desde criança: “Se você olhar meus amigos, todos são mais velhos do que eu. Fiquei amigo de vários amigos do meu pai, de sair junto... Geralmente, quando chega visita nas casas, os pais falam para as crianças irem para o quarto. Na minha casa não era assim, meu pai jamais fez isso, muito pelo contrário. Eu, com sete, oito anos, estava na mesa com os amigos dele. Ele só falava: ‘Se você quiser ficar até mais tarde, pode, mas amanhã você vai para a escola cedo’. Isso me fez ser mais comunicativo. Meu pai sempre me colocou do lado dele”, relembrou.

João também afirmou que sempre teve consciência de sua responsabilidade e de como suas ações poderiam afetar a imagem da família. “Eu saio e curto muito, vou para festa. Não deixei de fazer isso por conta de algo. Mas quando ia sair com os amigos e eles queriam bagunçar, eu pensava que qualquer coisa que eu fizesse poderia prejudicar os meus pais. Tinha esse cuidado a mais. Na infância isso é chato, claro. Não tinha essa de pular catraca para invadir clube na hora em que não pode... Todo mundo fazia as besteiras, mas eu não fazia porque tinha isso muito claro na minha vida”, explicou.


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Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.