Uma sobrinha de
Segundo ela, o artista bateu a cabeça no vaso sanitário e permaneceu caído no chão. “A gente não sabe se ele escorregou, se ele tropeçou, se teve um mau súbito e desmaiou”, comenta.
Seguindo orientações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ela pegou toalhas e colocou no ferimento na cabeça do artista para estancar o sangue. “Enquanto eu falava com o Samu, ela [atendente] me instruía”, conta.
Conforme a sobrinha do artista, Agnaldo estava consciente e relatava sentir dor enquanto o sangue era estancado. “‘Aí dói’”, recorda ela.
Devido a demora, além do Samu, ela tentou entrar em contato com hospitais particulares, mas não conseguiu atendimento. “Ninguém atendia”, disse.
Agnaldo Rayol morreu na última segunda-feira (4)
Após 50 minutos, segundo a família, o Samu chegou ao local por volta das 4h19 do dia 4 de novembro, última segunda-feira. “Chegou [ao hospital] com a pressão praticamente zerada, perdeu muito sangue”, explica a sobrinha. Com a queda, Agnaldo sofreu traumatismo craniano e parada respiratória.
Apesar da demora do Samu, ela destaca que a equipe atendeu bem seu tio. “Socorristas que chegaram com a ambulância foram muitos atenciosos”.
Ronnie Von
Amigo de Agnaldo Rayol,
“Fui falar com o jardineiro que tinha um rizoma debaixo do gramado - estava nascendo muito bambu - para ele cortar. Só que estava chovendo e meu sapato era de couro. Pisei, rolei e fui lá pra baixo. Cai, rolei e bati a cabeça”, recorda em entrevista ao Domingo Espetacular.
“Não tenho nada, tô bem tá ótimo. Um galo de bom tamanho e só", acrescenta.