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Família de Agnaldo Rayol denuncia demora do SAMU no atendimento ao cantor

De acordo com uma nota divulgada pela assessoria de imprensa do artista, foram realizadas quatro ligações para o serviço de urgência

Agnaldo Rayol morreu aos 86 anos | CNN Brasil

A família de Agnaldo Rayol, que morreu na manhã do dia 4 de novembro, após sofrer uma queda em seu apartamento, manifestou insatisfação com o serviço prestado pelo SAMU. Segundo os parentes do cantor, a ambulância demorou quase 50 minutos para chegar ao local, e, durante a espera, Rayol sofreu um sangramento intenso, conforme relata o portal Terra.

De acordo com uma nota divulgada pela assessoria de imprensa de Agnaldo Rayol, a família precisou realizar quatro ligações ao serviço de urgência. A primeira chamada foi feita por volta das 3h30, mas a ambulância só chegou ao edifício do cantor às 4h19, ou seja, 49 minutos depois. Segundo a assessoria, o total de tempo entre a primeira ligação e a saída da ambulância em direção ao hospital foi de 1h22.

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“Após apuração das imagens, constatamos que o tempo total - desde a primeira ligação ao SAMU até a saída da ambulância em direção ao hospital - foi de 1h22 minutos. Durante o período de espera pela ambulância, foi oferecido auxílio telefônico pelo SAMU, pois o cantor apresentava sangramento intenso; segundo a família, foram necessárias três toalhas de banho para conter o sangramento”, informou a nota.

A assessoria também detalhou o trajeto dos paramédicos e o tempo que levaram para prestar o atendimento. A ambulância chegou à entrada do edifício às 4h19 e entrou no prédio às 4h22. Após prestar os primeiros socorros, os profissionais retiraram Agnaldo Rayol do apartamento às 4h38. A ambulância seguiu para o hospital HSanp, localizado a 1,8 km de distância, mas permaneceu parada em frente ao edifício por 14 minutos, até às 4h52.

A nota finaliza informando que, ao chegar ao hospital, Agnaldo Rayol estava consciente e foi diagnosticado com traumatismo craniano. O cantor, no entanto, não resistiu aos ferimentos e faleceu por volta das 8h30 do mesmo dia.


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Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.