Filho de Zé Vaqueiro e Ingra Soares, o pequeno Arthur, de apenas 9 meses,
“Eu não consigo explicar o que eu senti hoje. Não consegui pensar em mais nada só em agir, para juntas salvar o meu filho. Quero agradecer a Dra Morgana que nos ajudou, fazendo as manobras. Tudo aconteceu muito rápido”, contou Ingra.
“Eu já estava desesperada esperando a ambulância chegar. O meu corpo todo tremendo, mas eu não conseguia fazer nada. Era fazendo e orando”, acrescentou.
A esposa do artista enaltece o trabalho do Samu e agradece a agilidade dos profissionais. “Quero deixar o meu agradecimento a esses três anjos do Samu, que nós prestaram socorro. Foram rápidos, fizeram tudo por nós. Muito obrigada”, diz.
Logo em seguida, ela mostra o momento em que entra na ambulância e faz um pedido. “Essa foto eu tirei quando estava na ambulância. As pessoas não têm empatia quando tem uma ambulância com o alerta ligado precisando correr contra o tempo”, inicia.
“Deixo aqui o meu apelo, por favor dê espaço para esses grandes profissionais (guerreiros) passarem. Tem uma vida precisando ser socorrida. Hoje foi o nosso filho, mas amanhã pode ser um parente de vocês. Ou até mesmo você", encerra.
Depois, já calma e com o filho melhor, Ingra escreve: “Você é filho de uma leoa. Você é meu leão. Leão de Judá. Já já você está em casa”.
Arthur segue internado em um hospital
Parada cardíaca
Nessa sexta-feira (17), Ingra explicou que o filho foi levado para o hospital após sofrer uma parada cardíaca. “Hoje o Arthur teve uma parada cardíaca, já estamos com ele hospitalizado novamente na UTI. Uma síndrome cruel, nos ajuda Deus”, postou.
Arthur nasceu no dia 27 de julho de 2023 com uma má-formação congênita associada à síndrome da trissomia do cromossomo 13, mais conhecida como síndrome de Patau, uma condição rara que afeta um em cada quatro mil nascimentos.
Conforme o geneticista Marcos Aguiar, professor aposentado de pediatria da UFMG e criador do serviço de genética do Hospital das Clínicas, ela ocorre, “na maioria das vezes, por acidentes genéticos”.
“O desenvolvimento dessas crianças, muitas vezes, leva ao aborto. No entanto, quando o bebê nasce ele pode ter muitas anormalidades que podem levar ao óbito antes de um mês. O quadro clínico de crianças com síndrome é variável, e algumas podem ter uma vida mais longa”, esclarece o médico.