A campeã do BBB 23, Amanda Meirelles, está como médica voluntária em um hospital de Canoas, no Rio Grande do Sul. Ela usou a influência de suas redes sociais, com mais de 2,8 milhões de seguidores, para fazer um alerta importante sobre as doenças transmissíveis das pessoas que estão em contato com as águas das enchentes.
A ex-BBB publicou uma imagem de seu atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e logo depois destacou: “Importante: passando para lembrar que é recomendada a quimioprofilaxia, com avaliação médica, contra a leptospirose para pessoas que estiveram expostas à água de enchente por período prolongado e para equipes de socorristas de resgate e voluntários com exposição prolongada a água de enchente!!”
“A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bacteria comumente adquirida através do contato com água ou solo contaminados pela urina de animais infectados. Após eventos como enchentes, há um aumento do risco de transmissão”, completou ela.
Riscos do contato com água de enchente
“Um grande problema das
Entre as
- Cólera
- Dengue
- Febre Tifoide
- Hepatite
- Leptospirose
- Tétano
- Diarreia Infecciosa
Importância da vacinação
Algumas das doenças que podem ser contraídas com o contato com água contaminada, são preveníveis a partir das vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são elas: hepatite A, tétano e dengue. No caso da dengue, a vacina ainda não está disponível para toda população, mas já é aplicada em alguns grupos, principalmente em crianças.
Quais os riscos dessas doenças para crianças?
O infectologista destaca que crianças são um grupo de risco importante, já que elas possuem um sistema imune mais imaturo. “Ela podem ter casos mais graves, em casos de febre tifoide, cólera, tétano. Além das infecções que causam diarreia, nesses casos as crianças desidratam mais rapidamente”, pontua Galvão.
Alerta Defesa Civil
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul também divulgou um material sobre os riscos e cuidados em situação de enchentes. Nele, além de apontar as doenças que podem ter a incidência aumentada, o órgão destaca o cuidado com acidentes com animais peçonhentos que podem ter saído do habitat natural.
*Com informações de Ana Luisa Sales