Em seguida, o caderno foi devolvido ao ‘achados e perdidos’. “Todas as páginas, de um trabalho de pesquisa, elaborado, caprichado, valendo nota, feito por ela, foram arrancadas violentamente e dentro do caderno havia a frase. O caderno já está em minhas mãos e um novo caderno já foi dado a minha filha”, afirmou Samara em um grupo de pais.
Em entrevista ao G1, a artista afirmou que pediu a expulsão das alunas. “Não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste relativizar. Fota segurança e saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando escola. Não é um caso isolado, que isso fique claro”, explicou.
A escola Vera Cruz é uma das maiores de São Paulo e tem mensalidades de R$ 6 mil e é considera de ‘alto padrão’. As alunas foram suspensas por tempo indeterminado.
Em um comunicado enviado às famílias, a escola afirmou que assim que a adolescente procurou a professora e a orientadora da série foram realizadas ações de acolhimento à aluna. A escola também afirmou que comunicou o caso a todos os alunos da série e todas as famílias.
A escola também explicou que no dia seguinte ao incidente, na terça-feira (23) as duas alunas do 9° com as famílias foram a escola e se responsabilizaram pelos seus atos.