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Com câncer terminal, Isabel Veloso é liberada por médicos e vai realizar sonho radical

Influenciadora relatou ter poucos meses de vida após segundo diagnóstico de linfoma de Hodgkin

Isabel Veloso tem 17 anos e diagnóstico de linfoma de Hodgkin

A influenciadora Isabel Veloso, que tem câncer terminal, contou nas redes sociais que foi liberada pelos médicos e vai poder realizar um dos seus sonhos no próximo mês.

Após receber aval dos médicos, ela celebrou: “Eu vou saltar de Paraquedas, gente. Eu e o Lucas ganhamos tudo pago para poder saltar. A gente vai no começo de maio”, contou.

A influenciadora confessa: “Eu tô muito ansiosa, eu tô me cagando, mas acho que vai ser muito legal”.

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Diagnóstico

A influenciadora Isabel Veloso, de 17 anos, relatou nas redes sociais que enfrenta um câncer terminal e possui apenas quatro meses de vida. Conforme a paranaense, ela tem linfoma de Hodgkin e vive com um tumor de 17 centímetros, que pega parte do pulmão e do coração.

Quando tinha 15 anos, Isabel recebeu o diagnóstico da doença, passou por transplante de medula óssea, além de quimioterapia. Ela chegou a relatar que havia sido curada em novembro de 2023. Porém, três meses depois, a doença voltou.

Antes de se casar no sábado (13), a adolescente exibiu laudo médico para comprovar seu estado de saúde para seus 1,6 milhões de seguidores nesta madrugada. A jovem foi acusada de fingir estar doente para angariar fundos para a cerimônia.

O documento destaca que a adolescente possui “Linfoma de Hodgkin sem resposta ao tratamento quimioterápico” e que ela passa por “cuidados paliativos exclusivos”.

Hematologista do Grupo Oncoclínicas, em Belo Horizonte, Dr. Caio César Ribeiro explica que o “Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático e costuma acometer principalmente pessoas jovens, embora tenha um segundo pico de incidência em pessoas com mais de 60 anos”.

O médico prefere não usar o termo “terminal” para se referir ao estágio da doença. “Eu não diria que o termo ‘terminal’ é adequado para qualquer situação de câncer. É possível que esse termo seja usado naqueles pacientes em que uma terapia curativa não possa mais ser oferecida. Isso não significa que não possam ser oferecidos ao paciente estratégias para melhorar sua qualidade de vida”, diz.

“É muito difícil traçar exatamente um tempo de vida para qualquer paciente que apresente uma doença refratária aos tratamentos disponíveis. O Linfoma de Hodgkin pode apresentar períodos de maior crescimento e estabilidade e pode ser que o tempo seja maior ou menor do que esse”, esclarece.


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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.