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Mãe representará a Colômbia no Miss Universo pela primeira vez

Camila Avella tem 28 anos e é mãe de Amélia, de 2

Camila Avella foi eleita Miss Universo Colômbia no sábado

A Colômbia elegeu no fim de semana a representante do país no Miss Universo 2023, que acontecerá em novembro em El Salvador. Camila Avella, que foi eleita no sábado passado, é a primeira mãe a carregar a faixa pelo país no concurso mundial. A colombiana se juntará a Michelle Cohn, da Guatemala, que tem dois filhos e também entrou para a história da franquia.

Camila nasceu em Yopal, em Casanare, na Colômbia. A imprensa local define como destaques da modelo, de 28 anos, a “inteligência” e a “beleza”. A Miss Colômbia 2023 é casada há três anos com o empresário Nassif Kamle, que atua no setor têxtil, e os dois são pais de Amélia, de 2 anos.

Camila é formada em Comunicação Social e chegou a apresentar um programa na TV colombiana chamado “O Desafio” - em tradução para o português. Em entrevista ao “El Heraldo”, a Miss Colômbia explicou que ficou bastante emocionada com a vitória e contou que se sente orgulhosa pela conquista.

“Sem dúvida, ter vencido me enche de muita emoção, estou particularmente orgulhosa porque é uma conquista que consegui alcançar com esforço, mas o mais importante de tudo é que não me representa sozinha, mas exalta todas as mulheres colombianas e isso nos permite acreditar que tudo é possível. Para nós não há limites”, destacou.

Até o Miss Universo, Camila fará aulas de cultura geral, passarela, apresentação, protocolo, relações diplomáticas e línguas. “Sinto-me orgulhosa porque estou mostrando não só à Colômbia, mas ao mundo, que nós, mulheres, não devemos ser estigmatizadas ou rotuladas em um só lugar, pois podemos alcançar todos os propósitos que temos e que nossas famílias não são um impedimento. No meu caso, minha filha é minha maior motivação e claro meu marido que me acompanha em todos os momentos. Sinto-me responsável porque represento as mães colombianas”, finalizou.

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Minas teve representante trans e mãe

Coordenador do Miss Universo Minas Gerais pelo primeiro ano, Diley Almeida explicou à Itatiaia em março que o concurso estava mais “diverso e acolhedor”. Afinal, teve pela primeira vez na história uma mulher trans, a Miss Universo Divinópolis, Ariella Moura, e uma mãe, a Miss Universo Patos de Minas, Tatiana Gonçalves.

“No meu primeiro ano como coordenador do Miss Universo Minas Gerais, ter a possibilidade de fazer um concurso tão diverso e acolhedor é muito especial para mim. Quero que todas as mulheres mineiras sintam que o concurso é o lugar delas. Que no MUMG [Miss Universo Minas Gerais] elas poderão mostrar suas vozes e inspirar mulheres com histórias de vida parecidas”, disse Diley à época.

No concurso, a vencedora foi Isalu Souza, Miss Ouro Preto, que participou do Miss Universo Brasil no dia 8 de julho. No entanto, Maria Brechane, do Rio Grande do Sul, foi eleita e representará o Brasil no fim do ano em El Salvador.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.