Inicialmente, Maíra falou sobre seu histórico de saúde, recordou as crises que teve em 2016, que acarretou em sua coluna travada e em uma cirurgia. À época, ela precisou acionar o Corpo de Bombeiros, porque havia perdido todos os movimentos.
“Quando me dá crise na coluna não consigo sentar, nem deitar … Tomava quantidade de morfina que soldado toma quando perde a perna”, contou. Ela acrescenta: “Há uns dez anos dei um pico de trabalho onde dormia muito pouco. Muito tempo na minha vida dormir 2h, 3h por noite porque eu trabalhava muito, estudava muito, virava muito a noite. Não me arrependo do que fiz, porque não teria chegado até aqui, mas essas são as consequências, né? Não é legal”.
Maíra relembrou que ficou seis meses de cama e perdeu todos os movimentos da perna. À época, o fisioterapeuta de Anderson Silva foi quem a ajudou. “Definhou a perna por ficar muito tempo na cama”, destaca. “Desde então a minha vida é normal, porém existem poucos períodos onde eu tenho crise e estou em uma delas, só que não é normal”, completa,
Sobre o salto, ela afirma: “O salto está na foto de fantasia, não estava andando. Porém, quando estou em crise, a única maneira que consigo andar é de salto, porque esse nervo atrás da perna da gente - o meu é encurtado - e quando tá inflamado ele puxa, então eu ando corcunda, só que quando eu estou de salto consigo ficar mais em pé e forço minha postura”.
Agora, Maíra está sendo cuidada por fisioterapeutas e, dentre os especialistas, um médico com entendimento em medicina germânica, que analisa a relação das emoções com a doença diagnosticada. “Ela tem 100% a ver com o meu relacionamento”, dispara Maíra.
Segundo ela, sempre costumou tomar decisões sozinha e estar à frente de tudo, porém com Thiago Nigro é diferente. “Meu lado masculino é muito presente [...] É muito mais difícil receber do que dar”, comenta.
"É difícil de ficar, ter que abrir mão de coisas e dois machos não ocupam o mesmo lugar. Eu tinha um lado masculino de querer mandar, dar ordem e de fazer. Eu falava que a casa é minha, do meu jeito, a casa é minha e então vai”, justifica.
Agora, ela namora uma “pessoa disposta a dividir”. “Não tem quem manda mais, quem manda menos [...] Acho que tô ocupando um lugar que sempre quis, que é um lado feminino, cuidar da casa. Essas coisas de menina, amo decorar mesas de Natal, cozinhar”, diz - dividindo opiniões nas redes sociais.