O ator Pedro Cardoso fez um longo desabafo nas redes sociais nesta quarta-feira (10). Em um vídeo de pouco mais de 12 minutos, ele alegou que a produção “Área de Serviço”, escrita por ele em parceria com a companheira, a atriz Graziella Moretto, para a HBO Max, foi “roubada”. A denúncia é contra produtores e funcionários da WarnerMedia.
“Graziella e eu nos tornamos empregados do trabalho que nós tínhamos feito. Já não é isso um roubo?”, lamentou o ator. Ele ainda acusou a sócia da coprodutora da série de excluí-lo do projeto. Além de, após reunião sigilosa com WarnerMedia, ela assumir o cargo de diretora-geral. No desabafo, Pedro afirma que ele e a esposa agora são apenas atores da produção.
"É um crime que esse projeto tenha sido destruído. Um crime contra Graziella e contra mim, mas também um crime contra o interesse público”, disse.
Monique Gardenberg, sócia da coprodutora da série, respondeu às acusações do ator em comunicado. “Foi o carinho que tínhamos por Pedro e Graziella que nos fez abraçar a série. Em 40 anos de história, a Dueto construiu uma trajetória de sucesso, credibilidade e respeito e jamais se envolveu em qualquer litígio. Pelo nível de agressão e desrespeito conosco e membros da equipe, não nos manifestaremos publicamente. Nossa manifestação se dará na instância judicial, onde Pedro terá oportunidade de expor suas alegações”, destacou.
Além disso, a HBO Max também se manifestou. “A HBO Max informa que todas as produções e parcerias com as produtoras brasileiras são realizadas em comum acordo com todas as partes envolvidas, respeitando e cumprindo as exigências legais [...] Cabe ressaltar que a companhia não comenta sobre assuntos internos de seus colaboradores e talentos, assim como estratégias de lançamento”, diz parte da nota.
Área de Serviço
A série conta a história de Jacinto, um brasileiro que foi criado em Portugal, mas decide voltar para o país. Por isso, ele se torna hóspede na mansão de uma tia. Para o ator, o projeto é uma “defesa da democracia e uma denúncia das razões maiores do eterno fascismo brasileiro”.
