O Palmeiras aproveita a pausa no calendário para Data-Fifa e enquanto isso, planeja as movimentações para a abertura da janela de transferências, no começo de julho. Se depender da presidente Leila Pereira, o Verdão não perderá destaque algum para o mercado.
“Em hipótese nenhuma vou prejudicar nossa performance esportiva para aumentar receitas do Palmeiras. A gente tem outros meios de se conseguir. Nosso objetivo principal é conquista de títulos e só se consegue isso com elenco forte. Não farei nenhuma venda que atrapalhe nossa performance esportiva. Temos jogadores da base, temos patrocinadores, a gente dá um jeito, pode ter certeza”, revelou a presidente em entrevista ao ge.com.
Destaque na mídia nos últimos meses após compra de um avião para transportar os jogadores do Palmeiras, Leila analisou as movimentações de mercado do Verdão. A torcida iniciou a temporada com pedido de reforços, mas viu o treinador Abel Ferreira encontrar soluções caseiras.
“Estamos no mercado, em busca de contratações. Mas às vezes a velocidade das contratações não é a que o torcedor espera. Sou pés no chão. O grande diferencial do Palmeiras é que administramos realmente de forma profissional”, analisou a mandatária.
Leila preferiu evitar rótulos de “clube rico” e comentou conversas com o técnico Abel Ferreira analisando as carências de elenco da comissão portuguesa. Entre os mais “visados” do Verdão no mercado, Raphael Veiga, convocado à Seleção, foi especulado no Barcelona.
“Honramos rigidamente os pagamentos dos nossos atletas, profissionais e colaboradores. Não posso, em hipótese nenhuma, deixar de honrar os compromissos para fazer contratações com valores que o Palmeiras não pode arcar”, explicou.
“Estamos no mercado para fortalecer o elenco, com pés no chão. Não vou pagar valores três vezes acima, porque as pessoas acham que o Palmeiras está rico e não é assim. Temos uma situação equilibrada, em busca de oportunidades, mas sem onerar demais o nosso clube. Preciso continuar pagando em dia os salários dos nossos colaboradores”, revelou.
A presidente citou jogadores da base como possíveis formas de rendimento aos cofres palmeirenses, mas não especificou quais atletas. No radar da Europa, nomes como Giovani, Kevin, Estevão e Vanderlan são especulados como vendas possíveis.
“Inúmeros clubes do Brasil não honram e acho difícil. É penalizado o clube organizado, que paga suas contas em dia, enquanto times contratam de forma irresponsável e vão competir esportivamente no mesmo nível que o Palmeiras. Poderíamos pensar em um fair play financeiro para moralizar ainda mais o futebol”, finalizou.
