O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse em reunião na manhã desta segunda-feira (9) que ordenou ‘cerco total’ à Faixa de Gaza, com suspensão imediata de eletricidade, água, comida e combustível. As informações mais utilizadas nesta segunda indicam que, ao menos, 1.200 pessoas morreram em ambos os lados desde o início do conflito.
“Ordenei um cerco total à Faixa de Gaza. Sem energia, sem comida, sem gás, tudo está fechado. Estamos a lutar contra animais humanos e agimos de acordo”, disse o ministro da Defesa de Israel em reunião. Israel restringiu e controlou quais mercadorias são permitidas dentro e fora da Faixa de Gaza desde 2007, e também controla o espaço aéreo.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha considera o bloqueio ilegal e afirma que ele viola a Convenção de Genebra, acusação que as autoridades israelitas negam, conforme informações do The Mirror desta segunda-feira. Israel diz que as ações acontecem para se defender do Hamas.
Israel declarou formalmente guerra no domingo e deu luz verde para “medidas militares significativas” para retaliar o Hamas após uma onda de ataques surpresa, no último sábado (7). O Ministério da Saúde de Gaza disse que 493 palestinos morreram até agora, com 2.751 feridos. O número de mortos nos ataques do Hamas a Israel ultrapassou 700 no domingo.
“Nesta guerra estamos a lutar contra uma organização terrorista assassina que prejudica os idosos, as mulheres e os bebés. Lutaremos contra isso como lutamos contra os terroristas criminosos e venceremos”, declara o ministro da Defesa.