Um suposto conhecido do brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, que disparou duas vezes contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na última quinta-feira (1º), disse em depoimento à Justiça que acredita que o agressor seria “capaz de cometer o crime”.
De acordo com informações do jornal Clarín, o depoente disse à juíza federal María Eugenia Capuchetti que conhece Fernando, mas que nega qualquer vínculo de amizade. No entanto, ele deu informações à Justiça sobre o perfil do atirador, junto a outras testemunhas.
Ainda segundo o jornal, o homem, cujo apenas o primeiro nome foi confirmado, Mario, disse que considerava Fernando capaz de cometer o crime que é imputado a ele. Mario também deu entrevistas a canais de televisão argentinos, em que disse que a intenção de Fernando era matá-la, mas “lamentavelmente não ensaiou antes”.
A juíza Capuchetti confirmou que deve ouvir, nos próximos dias uma mulher chamada Ámbar, que mora com Fernando Montiel, mas negou ser namorada dele. Em uma entrevista, a mulher disse que não sabia que havia armas na casa.
O objetivo da Justiça é apurar se a ação de Montiel foi planejada e se ele chegou a comentar algo com uma pessoa próxima.