O técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, admitiu que gostaria de ter ficado com o atacante Moisés até o final do ano, mas entendeu a negociação. Ela foi boa financeiramente para o jogador, que receberá um salário maior no Cruz Azul, do México, e para o clube, que ganhará mais de R$ 24 milhões, na maior venda da história de uma equipe do Nordeste do Brasil.
"É um jogador importante, vamos sentir sua ausência. Queria contar com ele até o final do ano, não foi possível, mas entendo, é bom para ele, bom para o clube, faz parte do crescimento do Fortaleza”, disse Vojvoda.
Moisés foi vendido ao Cruz Azul, do México, por US$ 4,8 milhões (R$ 24,5 milhões). O pagamento será feito em três parcelas: a primeira, imediata, no valor de US$ 3 milhões (R$ 15,1 milhões). A segunda, de US$ 900 mil, será efetuada em janeiro de 2024 e a terceira, também de US$ 900 mil, em junho de 2024.
O Leão do Pici reteve 9% do percentual do jogador - 1% ficou com a Ponte Preta, ex-clube de Moisés. A venda é a maior já registrada por um clube do Nordeste - a anterior era os R$ 16 milhões que o Vitória recebeu pelo zagueiro Lucas Ribeiro, negociado com o Hoffenhein-ALE.
Vojvoda desconversa sobre contratações
Vojvoda evitou falar se algum jogador será contratado para o lugar de Moisés - a janela de transferências reabre no Brasil em 3 de julho e fechará em 2 de agosto. A Itatiaia apurou que interessa o venezuelano Savarino, 26, ex-Atlético e atualmente no Real Salt Lake, da MLS, a liga de futebol dos EUA.
“Confio no meu elenco. Temos jogadores que atuam nessa posição do Moisés e podem responder, o Romarinho, o Guilherme, o Calebe. Estamos unidos e vamos continuar fortes”, disse Vojvoda.