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‘Quem quer ser um milionário': saiba quem é o mineiro que errou a pergunta de R$1 milhão

Arthur Abrantes foi o primeiro brasileiro negro a se formar em Harvard e o segundo finalista da história do quadro

O mineiro é o segundo finalista da história do programa

Arthur de Oliveira Abrantes, de 26 anos, natural de Paracatu, na região Noroeste de Minas, marcou seu nome na história do quadro ‘Quem quer ser um milionário?’, do Domingão do Huck, após chegar até a final do concurso. O jovem acabou errando a última pergunta mas acabou voltando para casa com R$ 300 mil.

Seu pai é mecânico com apenas o ensino básico completo, e sua mãe é técnica de enfermagem. Arthur estudou a maior parte da vida em escolas públicas. Ele descobriu que poderia ser bolsista nos Estados Unidos enquanto assisti televisão. Desde então, decidiu se dedicar aos estudos para correr atrás dos seus sonhos, ele foi aceito em Harvard com bolsa de 100% e em 2020 se formou em Ciências da Computação, sendo o primeiro jovem brasileiro negro a se formar na universidade.

Durante o processo, ele estudou inglês sozinho e se preparou para prestar provas para 12 faculdades no exterior. O trabalho e a dedicação foram recompensadas, das 12, Arthur foi aprovado em sete, incluindo Harvard, onde se formou, e Stanford, duas das melhores faculdades do mundo.

Atualmente, o mineiro trabalha em uma startup em Los Angeles, na Califórnia, e tem objetivo de abrir o próprio negócio. Além disso, também se dedica a ensinar estudantes sobre como conseguir a oportunidade de estudar em universidades dos Estados Unidos, com a página ‘Faculdade nos EUA’, no Instagram e no X, antigo Twitter.

Qual foi a pergunta do milhão?

Para Arthur, a última pergunta era sobre quais cidades foram inauguradas no dia 21 de abril. Mesmo confiante, Arthur escolheu a opção Brasília e Barcelona, porém, a correta era Brasília e Roma. Mesmo com o erro, o mineiro levou o prêmio de R$ 300 mil e ressaltou a importância dos jovens darem valor aos estudos para alcançar seus objetivos.

“A mensagem é dar o primeiro passo, especialmente pra gente que vem do interior e estudou em escola pública. Tem a tendência de não acreditar em si mesmo, às vezes não temos referência, alguém que a gente olhe e vê as conquistas. Me usem como referência, tem que trabalhar, estudar, não é magica e nem coisa do outro mundo. Eu estudei pra caramba, estudei mais de 9 mil fatos pra isso. É isso, seguir persistindo e acreditando em você, em algum momento a sorte vira”, desabafou.

Formado em Jornalismo pelo UniBH, em 2022, foi repórter de cidades na Itatiaia e atualmente é editor dos canais de YouTube da empresa.