Os sacolões de Belo Horizonte estão perdendo produtos em um intervalo de 24 horas diante da onda de calor que atinge a cidade há uma semana. Funcionários relatam que os clientes estão levando para casa cada vez menos produtos que podem estragar rapidamente com as
Alguns estabelecimentos chegam a reunir mais de dez caixas cheias de frutas, verduras e legumes que estragam de um dia para o outro. No Sacolão ABC Estoril, na região Oeste da capital, o repositor de mercadorias Clécio Ricardo de Jesus já perdeu a conta dos produtos que teve que jogar fora nos últimos dias.
📲 Já se inscreveu no canal da Itatiaia no Whatsapp?
⚠️ Os grupos e comunidades da Itatiaia serão desativados em breve. Por isso, se inscreva no canal pra ficar sempre atualizado.⚠️
“Tá muito pesado, estamos tendo muitas perdas. Batata doce, cenoura, jiló, pimentão, cebola praticamente derretendo. Os clientes precisam esperar até esse calor passar. Dá dó", afirma.
Leia também:
Cidade da Grande BH está sem água há cinco dias em meio a onda de calor Onda de calor: médicos acusam falta de ventilação nos Centros de Saúde de BH: ‘estamos adoecendo’
O Gladson Neves trabalha fornecendo produtos de hortifruti para sacolões da capital. Ele já nota mudanças no mercado.
“A venda é exorbitante e o preço vai nas alturas, fica difícil pro consumidor. Por conta do calor, a validade dos produtos fica muito mais rápida”, relata.
Para os consumidores, a onda de calor tem dois lados. Frutas, verduras e legumes são boas opções para substituir pratos quentes. Mas, se comprar demais, o prejuízo é quase certo. Clientes alegam que as compras nos sacolões tem que ser cada vez menores para evitar a perda de alimentos.
Em outro sacolão da cidade, o dono preferiu não gravar entrevista, mas disse que depois de perder muita mercadoria nos primeiros dias da onda de calor, passou a comprar menos. Além disso, prioriza itens que demoram mais para estragar, como o melão e coco, que tem boas saídas em dias quentes.