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Casa de atendente que matou mulher após briga por pão é incendiada em Betim (MG)

Imóvel no bairro Petrovale pode ter sido alvo de incêndio criminoso por vingança; atendente matou mulher após ela dizer que comprou pão com carrapato e fezes de rato

Policiais acompanham trabalho do Corpo de Bombeiros

A casa da atendente de padaria de Betim, na Grande BH, que confessou ter matado uma cliente após a mulher criticar os produtos da loja no Facebook, foi incendiada na tarde desta segunda-feira (24). Há a suspeita do incêndio ter sido criminoso.

O imóvel fica na rua Argélia, no bairro Petrovale. A denúncia que chegou aos militares relatava um “incêndio criminoso por vingança”. A autora do crime morava no local com três filhas, mas o imóvel estava vazio no momento do incêndio, já ela está presa desde a noite de sábado.

De acordo com o tenente Mateus Ferreira, o incêndio generalizado atingiu os três andares da casa e foi combatido por seis viaturas da corporação e 16 militares. Há a suspeita de dano estrutural. As características do incêndio dão a entender de que o ato foi criminoso.

As chamas foram controladas por volta de 17h15 e, agora, é necessária a perícia da Polícia Civil e da Defesa Civil local. O trabalho dos bombeiros foi acompanhado por equipes da Polícia Militar.

Morta após briga por pão

As reclamações por conta da qualidade do pão francês podem ter sido o motivo do assassinato de Ana Paula Amaral de Faria, de 34 anos, morta a facadas na noite de sábado (22) em um bar em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A suspeita, que confessou o crime e se entregou aos policiais, disse que matou Ana Paula por conta de uma discussão no Facebook. Ela conta que Ana Paula publicou uma denúncia nas redes sociais no início do mês, em que afirmava que comprou um pão com “carrapato e um monte de sujeira” em uma padaria do bairro Petrovale, onde a suspeita trabalha como balconista. Confira os detalhes da briga entre as duas.

Em entrevista a Itatiaia, a autora disse que se arrepende de ter cometido o crime, mas afirma que foi agredida primeiro por Ana Paula e, por isso, precisou se defender. Confira a entrevista.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.
Formado em jornalismo pela PUC Minas, foi produtor do Itatiaia Patrulha e hoje é repórter policial e de cidades na Itatiaia. Também passou pelo caderno de política e economia do Jornal Estado de Minas.