O jovem acusado de tentativa de homicídio por atropelar o cabo da Polícia Militar (PM) Cleófas Barreto, em fevereiro do ano passado, foi condenado a cinco anos de prisão pelo crime de lesão corporal dolosa, durante
Inicialmente, o Ministério Público de Minas Gerais havia denunciado Guilherme Souza Faria, de 19 anos, por tentativa de homicídio. A defesa do jovem, por sua vez, alegou que ele praticou o crime de lesão corporal culposa, quando não há a intenção de ferir alguém.
O juiz Leonardo Guimarães Moreira, por sua vez, argumentou que “a conduta do réu foi a causa direta do fato, fazendo com que ele jogasse a motocicleta de forma dolosa, sobre o policial a fim de escapar da blitz”.
Anteriormente, Guilherme já havia admitido que dirigia a motocicleta sem habilitação, e que estava dirigindo na velocidade superior em mais de 20% a permitida para o local, que era de 30km/h.
Relembre o caso
Guilherme está preso desde fevereiro de 2022 após ter atingido o cabo da Polícia Militar, Cleófas Barreto, com a motocicleta, durante a atuação de uma blitz na Avenida Kennedy, em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.
O rapaz, que tinha 18 anos na época, dirigia sem habilitação uma motocicleta, que tinha um adolescente de 15 anos na garupa, quando foi abordado pela polícia em uma blitz. Neste momento, ele não parou e jogou o veículo para cima do policial, que bateu a cabeça e o ombro em um poste.
Devido à pancada, o policial sofreu uma parada cardiorrespiratório de quatro minutos, permaneceu intubado por cinco dias, sofreu pressão intracraniana e um trauma na clavícula.
O motociclista acabou preso e o menor de idade apreendido.