Um fenômeno relacionado ao nascer do sol provoca, na noite desta quarta-feira (30), a noite da Superlua Azul que poderá ser vista em grande parte do Brasil. Apesar da referência à cor, o satélite não ficará azul. O termo é usado quando a Lua fica cheia pela segunda vez no mês.
“Na verdade, partes da Lua Cheia parecem um pouco azuis neste nítido retrato lunar”, explica a Nasa. “O terreno lunar azul à direita inclui a extensão plana e escura do Mar da Tranquilidade e o local de pouso da Apollo 11.”
Segundo a NASA, a definição mais antiga de Lua Azul remonta aos anos 1500, e tinha esse nome a terceira Lua cheia em uma estação que tem quatro Luas. Esta é a segunda e última superlua do ano.
“Nascendo ao pôr do sol, a linda Lua Cheia de 31 de agosto tornou-se a segunda Lua Cheia em um mês. De acordo com os cálculos modernos isso a torna uma Lua Azul”, detalha a Nasa.
“A imagem levemente aprimorada em cores também traz tons sutis de azul, uma característica real de terrenos com alto teor de óxido de titânio e ferro.”
De acordo com o Observatório Nacional, o horário exato em que a Lua vai atingir seu brilho máximo vai diferir de acordo com o fuso horário: ele será às 22h35 no horário de Brasília.
Fuso horário
O horário exato do instante da Lua Cheia vai diferir de acordo com o fuso horário, conforme detalha o Observatório Nacional. A Lua cheia de 30 de agosto será às 22h35 Hora Legal de Brasília. Para quem está no fuso -4 vai ser às 21h35, no fuso -5 às 20h35 e assim por diante. Mas, para quem está no fuso de -1 a data já muda para 31 de agosto às 0h35 e para os demais fusos (0, +1, +2, etc) a data da “Superlua Azul” será também, então, 31 de agosto.
Na data da “Superlua Azul”, a lua estará a 357.181 quilômetros da Terra. Destaca-se que, em média, a distância entre a Terra e a Lua é de cerca de 384.400 quilômetros.