O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), anunicou nesta quinta-feira (25) um plano para reduzir o preço de carros populares no país. A ideia é permitir que as montadoras reduzam o preço dos chamados carros populares, para um valor abaixo de 60 mil reais.
“O primeiro é o carro acessível, nós queremos reduzir esse valor. O segundo é a eficiência energética, é quem polui menos. Então você premia e estimula a eficiência energética, carros que poluem menos, com menor emissão de CO2. O terceiro é densidade Industrial: o mundo inteiro procura fortalecer a sua indústria, então, se eu tenho uma indústria que 50% do carro é feito no Brasil e outro 90%, isso vai ser levado em consideração. Então os requisitos são: social, desconto maior pro carro mais barato, eficiência energética, quem polui menos, e densidade industrial”, explica Alckmin.
O desconto máximo, de 10,9%, que irá incidir no preço do carro zero, vai depender do cumprimento destes três requisitos. Alckmin também anunciou que o BNDES vai abrir duas linhas de crédito, que totalizam 2 bilhões de reais, para beneficiar a indústria.
Um levantamento feito pela Folha de São Paulo apontou quais são os carros zero-quilômetro mais baratos do país. Confira!
Renault Kwid: a partir de R$ 68.990
Fiat Mobi: a partir de R$ 68.990
Peugeot 208: a partir de R$ 69.990
Citroën C3: a partir de R$ 72.990
Fiat Argo: a partir de R$ 79.790
Renault Stepway: a partir de R$ 79.990
Volkswagen Polo Track: a partir de R$ 81.370
Hyundai HB20: a partir de R$ 82.290
Chevrolet Onix: a partir de R$ 84.390
Fiat Cronos: a partir de R$ 84.790
Crédito
O governo vai anunciar novas linhas de crédito para o setor fabril, reduções tributárias, aumento do índice de nacionalização de bens manufaturados e um programa de financiamento para veículos.
“No Brasil, não tem mais carro popular. Como uma pessoa pobre compra um carro de R$ 70 mil? Se já mudamos as coisas uma vez, por que não podemos mudar de novo?”, disse Lula em discurso no início deste mês.
A intenção de Lula é que os carros de entrada - modelos compactos e motor 1.0, os veículos mais baratos das montadoras -, sejam reduzidos para valores entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.