A Justiça Federal aceitou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e autorizou que os três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que são réus pela morte de Genivaldo de Jesus Santos serão submetidos a júri popular.
O crime ocorreu em maio de 2022 na cidade de Umbaúba, em Sergipe. Na época, Genivaldo tinha 38 anos e morreu durante uma abordagem feita pelos policiais, que o colocaram dentro de uma viatura e jogaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo por 11 minutos e 27 segundos.
A situação foi gravada por testemunhas, que alegaram que Genivaldo sofria de esquizofrenia e fazia tratamento havia 18 anos. Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, Genivaldo morreu de insuficiência aguda secundária a asfixia. Ele teria sido parado pelos agentes por trafegar de moto sem capacete.
Os policias Paulo Nascimento, William Noia e Kleber Freitas respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado. Os procuradores da República responsáveis pelo caso pedem, também, que os agentes respondam por crime de abuso de autoridade.
A data para o julgamento ainda não foi definida.