Vários dos clubes do futebol brasileiro que se transformaram em sociedade anônima lutam contra o rebaixamento na reta final do Campeonato Brasileiro. Vasco, Cruzeiro, Bahia, América e Coritiba são exemplos, embora os mineiros não tenham tido investimento novo. Mais recentemente, o Atlético também migrou de formato no início de novembro e já terá a preparação para 2024 com a nova estrutura.
Questionado nesta terça-feira (28) se o desempenho de outras SAFs preocupa, Rodrigo Caetano citou diferenças entre os modelos. Para ele, o fato de os investidores serem brasileiros e já conhecerem o futebol nacional é um ponto positivo para o Galo.
“O Galo tem um mês de SAF, talvez nem isso. Então é muito cedo para fazer qualquer avaliação. O departamento de futebol ainda está na transição para o ano que vem. Hoje, ainda estamos sob o modelo de clube associativo. Mas é importante essa reflexão”
“Até que ponto temos que tropicalizar um pouco essa questão de governança, modelo de negócios. Muitas vezes, quem adquiriu esses clubes não é daqui. Então se paga um pedágio muito elevado para isso. Não é nosso caso. Por isso, tenho um olhar positivo. Quem adquiriu a SAF é quem já era administrador do clube”, declarou.
Para o dirigente do Atlético, a boa relação entre o grupo segue sendo um grande trunfo no futebol brasileiro. Rodrigo Caetano acredita que só o grande investimento não é o suficiente para obter resultados positivos no Brasil.
“Estamos no Brasil. Temos outras variáveis. Temos a logística, somos um país continental. Nossa liga é muito igual. Muitas vezes, só investimento não faz a diferença esportiva. Gestão de pessoas e bom ambiente sempre vão estar em primeiro lugar. Se tiver um bom equilíbrio, com o investimento, aí o sucesso se aproxima”, finalizou.