O Atlético percorre os últimos caminhos para se transformar oficialmente em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Assim que todos os trâmites burocráticos forem resolvidos, a Galo Holding terá 75,3% das ações do clube-empresa.
Nesta terça-feira (5), a Itatiaia conversou com Rafael Menin, acionista majoritário da SAF atleticana. Por não ter função executiva no clube, ele evita falar de possíveis reforços, mas destrincha como será o pensamento no Alvinegro.
“Temos um elenco qualificado e competitivo. Sabemos que algum movimento terá que ser feito em 2024. Com a SAF, poderemos ter um olhar de curto, médio e longo prazo da gestão, do clube e do futebol. Teremos um balanço menos alavancado, menos despesas financeiras, o que vai nos permitir fazer alguns investimentos e movimentos”, destaca Rafael.
“No caso do Atlético é um ajuste. Uma reformulação não é o objetivo da diretoria de futebol. O que se pretende fazer é uma evolução contínua, ano após ano, qualificando e ajustando o elenco, para chegar num melhor nível de eficiência com o orçamento que temos com o futebol do clube”.
Atlético SAF
-
75,3% das ações - Galo Holding
-
24,7% das ações - Atlético (associação)
A Galo Holding, por sua vez, terá 78% das ações vinculadas aos atuais investidores do clube, conhecidos como 4 R’s (Rubens Menin, Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães. O restante das ações ficará com dois fundos - 11%, cada um).
Galo Holding
-
78% das ações - 4 R’s (Rubens Menin, Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães)
-
11% das ações - Fundo de investimento 1
-
11% das ações - Fundo de investimento 2
Valores a serem aportados
No projeto aprovado pelo Conselho nesta quinta-feira (20), o Atlético foi avaliado em R$ 2,1 bilhões. Na proposta feita pela Galo Holding, a SAF assumiria a dívida do clube, avaliada em R$ 1,8 bilhão neste momento.
O aporte total da operação será de R$ 913 milhões, sendo que R$ 313 milhões seriam conversão de dívida com os 4Rs e R$ 600 milhões a injeção de dinheiro novo.