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Treinadores estrangeiros e o Brasil

Nomes estrangeiros já foram comuns no país e voltaram a ser os preferidos nos últimos anos, inclusive para a Seleção

Técnicos estrangeiros voltam a ser pauta cada vez mais forte no futebol brasileiro

No início do século passado, era comum ver treinadores estrangeiros no futebol brasileiro. Depois, com o sucesso nos mundiais de seleções, os clubes optaram em formar e utilizar gente nossa como técnicos ou treineiros, num termo bem popular.

Nos últimos anos, voltamos a buscar novas táticas e estrategistas no exterior para vencer campeonatos e provar discussões entre os técnicos, a mídia e os torcedores. Quem é melhor?

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, até hoje não anunciou o novo comandante da Seleção Brasileira. Seu sonho de consumo segue sendo o italiano, Carlo Ancelotti que atualmente dirigi o Real Madrid e dias atrás voltou a dizer que segue no comando do time espanhol.

Enquanto Ednaldo não desiste de Ancelotti, Ramon Menezes, o moço de Contagem/MG, segue tendo sua oportunidade como interino nos amistosos em datas FIFA. Estará em Barcelona e Lisboa no mês de junho nos jogos com Guiné e Senegal, respectivamente.

Nos corredores da entidade, aqui no Rio de Janeiro, o papo é que Ramon está sendo preparado para dirigir o Brasil no Pré Olimpico de Janeiro/24 na Venezuela, provavelmente, e buscar uma das duas vagas para as Olimpíadas de Paris no ano que vem.

Torcedores seguem divididos sobre ter no seu time um estrangeiro ou um brasileiro na área técnica. Não faltam polêmicas para os gringos que discordam das decisões das arbitragens nacionais e reclamam e são expulsos frequentemente.

Vale a pena se adaptar ao jeito dos técnicos de fora de trabalhar, nunca tendo um time titular definitivo?

Devemos continuar com os brasileiros e suas costumeiras retrancas e pouca inspiração técnica?

Realmente, é uma boa dúvida e cada time se ajeita como for possível.

Quero ler sua opinião aqui abaixo. Manda ver.

Mineiro de Formiga, Wellington Campos está na Rádio Itatiaia desde agosto de 1990, atuando como correspondente no Rio de Janeiro, cobrindo o dia-a-dia da CBF, Seleção Brasileira e STJD, além dos clubes cariocas e os esportes olímpicos. Participou das coberturas das Copas do Mundo de 1994 (EUA), 1998 (França), 2002 (Coréia do Sul e Japão), 2006 (Alemanha), 2010 (África do Sul) e 2014 (Brasil).