Já estão abertas as inscrições para o 2º Simpósio do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte: desafios e novos horizontes, que será realizado no próximo dia 23 de setembro, no Museu Histórico Abílio Barreto. O encontro vai das 8h30 às 17h e pretende reunir especialistas, educadores, pesquisadores, arquitetos, lideranças quilombolas e sambistas para discutir os rumos da preservação cultural da capital mineira.
A programação inclui rodas de conversa, apresentações e debates sobre temas como “Educação pelo patrimônio”, “Os quilombos urbanos e a resistência negra”, “O samba como patrimônio cultural da cidade” e ainda um comparativo entre experiências de preservação no Brasil e na Itália.
Pela manhã, o foco será o eixo educativo, com uma roda de conversa entre pedagogas e professoras que tratam da inserção do patrimônio no ambiente escolar. À tarde, as discussões se voltam para o patrimônio imaterial, com falas de quilombolas e sambistas, e depois para o patrimônio material, em painéis com arquitetos e urbanistas que vão apresentar um panorama local e reflexões sobre práticas internacionais.
O evento é gratuito, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, e as inscrições podem ser feitas pelo
Programação completa
8h30: Abertura com representantes da Secretaria Municipal de Cultura, da Fundação Municipal de Cultura e da Diretoria de Patrimônio Cultural
9h30: Roda de conversa dedicada ao eixo educativo (com as pedagogas Camila Maltêz, Cristiane Paula Corrêa Sobrinho e Lilian Nascimento Martins) e apresentação do Projeto Kizomba, que aborda os quilombos urbanos na Escola Municipal Secretário Humberto Almeida (com a professora Sônia dos Santos França)
Mediação: Patrícia Urias (Diretoria de Patrimônio Cultural da FMC)
12h às 14h: intervalo
14h: Patrimônio Cultural Imaterial | Roda de conversa sobre quilombos urbanos e a resistência negra em Belo Horizonte (com Makota Kidoialê, do Quilombo Manzo N’gunzo Kaiango; Gláucia Cristina Martins de Araújo Vieira, do Kilombo Souza; Liliana Nunes, do Quilombo Luízes; e Ione de Oliveira, do Quilombo Mangueiras, sob mediação de Tata Kasulembe)
15h: Diálogo sobre o reconhecimento do samba como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (com os sambistas Marcos Maia, Nonato do Samba e Raimundo do Pandeiro, integrantes do Coletivo de Sambistas Mestre Conga)
Mediação: Álan Pires (diretoria de Patrimônio Cultural da FMC)
16h: Roda de conversa dedicada ao eixo do Patrimônio Cultural Material (com a arquiteta e urbanista Laura Lage e com o arquiteto e o urbanista Flávio Carsalade)
Mediação: Mariana Guimarães Brandão (diretoria de Patrimônio Cultural da FMC)
