Um assalto violento foi registrado na manhã dessa terça-feira (14), em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo informações da polícia, os bandidos procuravam um cofre, porém não o encontraram. Para tentar extrair informações da vítima, os autores utilizaram uma arma de choque.
A Itatiaia elenca, agora, o que já se sabe sobre o caso.
Criminosos esperaram vítima sair de casa
Os autores do roubo esperaram a vítima abrir o portão de casa, quando iria sair para trabalhar, para abordá-lo. Após ser rendido, o homem foi levado para dentro da residência e amarrado.
“A gente vai levar o que tem no cofre”, teriam dito os bandidos no momento da abordagem.
Assista:
Bandidos queriam um cofre que conteria dinheiro
Como apontado anteriormente, os bandidos deixaram claro desde o início que buscavam um suposto cofre que conteria dinheiro. A vítima negou a existência.
Vítima foi torturada com choques elétricos
Buscando informações sobre o suposto cofre, os bandidos torturaram a vítima com agressões e choques elétricos, enquanto este estava amarrado, por cadarços de tênis, com as mãos para trás. Os autores tinham consigo uma arma de choque, utilizada nas agressões.
Autores levaram bens da vítima
Sem encontrarem o cofre, os bandidos roubaram diversos bens da vítima, como joias, uma corrente, uma aliança de ouro, um par de tênis, uma caixa de som e um iPhone 15 Pro Max.
Homem se soltou e acionou a polícia
Minutos após os bandidos se darem por vencidos na busca pelo cofre e deixarem o local, a vítima conseguiu e soltar e acionar a Polícia Militar (PM).
PM rastreou carro usado no crime e prendeu um dos suspeitos
A PM conseguiu identificar a placa do carro utilizado no crime e iniciou o rastreamento do veículo. O automóvel foi encontrado no bairro Tupi, Região Norte de Belo Horizonte, e um dos suspeitos, 35 anos, foi preso.
Suspeito alegou ter sido ameaçado para participar do crime
O suspeito preso alegou ter sido ameaçado para participar do crime, dizendo que teria as orelhas cortadas caso se recusasse.
Pintor que trabalhou na casa da vítima é suspeito
O homem preso contou aos policiais que, cerca de 15 dias antes, um pintor havia trabalhado na casa da vítima e identificou que o local poderia ser alvo de ação criminosa com possíveis itens de valor. Esse pintor teria entrado em contato com um comparsa, responsável por recrutar e organizar o grupo para cometer o assalto.
A polícia segue em busca de pelo menos três outros envolvidos.