A partir de sexta-feira (1º), entra em vigor uma redução média de 14% no preço do gás natural vendido pela Petrobras às distribuidoras. A queda foi motivada por fatores como a desvalorização do petróleo Brent, que registrou recuo de 11% no trimestre anterior, e pela valorização de 3,2% do real frente ao dólar no mesmo período.
De acordo com a Petrobras, os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás, com variações baseadas no comportamento do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
Apesar da redução, o impacto no bolso do consumidor final pode variar. O preço que chega às residências e empresas depende não só do valor cobrado pela Petrobras, mas também de custos com transporte, tributos estaduais e federais, margem das distribuidoras e portfólio de fornecimento de cada empresa.
Conta de luz ficará mais cara
Enquanto o
Este será o segundo aumento na bandeira tarifária em três meses. Em maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) acionou a bandeira amarela por causa do baixo volume de chuvas. Em junho, a sinalização passou para a bandeira vermelha 1, e agora, em agosto, será adotada a vermelha 2, que representa um custo ainda maior.