Dois chefes do tráfico de drogas da Pedreira Prado Lopes, na Região Noroeste de Belo Horizonte, morreram em confrontos com a Polícia Militar em menos de 24 horas, entre a madrugada de domingo (31) e o começo da tarde dessa segunda-feira (1º). A suspeita é de que os dois eram ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista que se espalhou por Minas.
O primeiro confronto envolveu Felipe Augusto Moreira de Freitas, o Lipão, de 28 anos, apontado como número dois da organização criminosa, na madrugada de domingo (31).
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), militares do Tático Móvel do 34º Batalhão faziam patrulhamento no Beco Carmo do Rio Claro quando suspeitaram de um homem em uma moto que fez uma manobra brusca ao ver a viatura.
Uma intensa perseguição começou e, no Viaduto Angola, que cruza com a Avenida Antônio Carlos, Lipão perdeu o controle da motocicleta e tentou fugir a pé com a mão na cintura, conforme a PM.
Ainda conforme a PM, no escadão que liga a Rua Formiga à Rua Diamantina, ele se virou na direção dos policiais com a arma em punho, foi baleado, socorrido, mas não resistiu. Com ele, foi apreendida uma pistola 9 milímetros. Lipão havia saído da cadeia recentemente e estava em prisão domiciliar.
Horas depois, em uma ocorrência distinta, a polícia recebeu informações da inteligência de que Luiz Alberto da Silva, de 42 anos, o Telo, apontado como número um da região do Carmo do Rio Claro, estaria em uma casa no bairro Rosário 1, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
A polícia fez um cerco tático no imóvel e, ao entrar em um dos cômodos, se deparou com Telo armado. Ele foi baleado e não resistiu. Telo tinha passagens desde 2006, diversas condenações e estava foragido da Justiça. Com ele, foi apreendida uma pistola calibre 765.