Belo Horizonte registra, em média, cinco pedidos diários de ajuda de mulheres vítimas de violência doméstica. Até esta quinta-feira (7), 850 solicitações de atendimento foram contabilizadas pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher, conhecido como “Bem-vinda”. O serviço oferece apoio psicossocial, orientação jurídica e articulação com outros órgãos públicos. Filhos e filhas que acompanham as mulheres também são acolhidos.
A subsecretária de Direitos da Prefeitura de BH, Luana Magalhães, destaca que a capital conta com uma rede de abrigamento estruturada para proteger mulheres em situação de risco:
“O Sistema Único de Assistência Social já prevê mecanismos de acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade, entre elas mulheres e seus filhos. Em Belo Horizonte, temos abrigos destinados a esse público. Além disso, para casos mais graves — como quando há risco iminente de feminicídio — a cidade integra o Consórcio Mulheres das Gerais, que oferece abrigamento emergencial.”
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O atendimento no Centro Bem-vinda é realizado sem necessidade de agendamento prévio. Segundo Luana, o equipamento funciona com “portas abertas”, recebendo mulheres que procuram ajuda de forma espontânea.
“Se a mulher estiver sofrendo violência e sentir necessidade de buscar auxílio, ela pode nos procurar. Será acolhida e atendida. Caso a equipe identifique a necessidade de um acompanhamento mais prolongado, o retorno é agendado já nesse primeiro encontro”, explica
O Bem-vinda funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, na Rua Hermilo Alves, número 34, bairro Santa Teresa. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 98732-2036.