Ouvindo...

BH: prefeitura reforça o chamado para a vacina da tríplice viral

Cobertura da segunda dose de sarampo está abaixo do esperado, com apenas 75% do público elegível. A meta do Ministério da Saúde é de pelo menos 95%

Prefeitura de BH reforça o chamado para a imunização com a tríplice viral

A Campanha de Multivacinação para crianças e adolescentes de até 15 anos segue em andamento em Belo Horizonte, com atenção especial à vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a cobertura da segunda dose contra o sarampo está em apenas 75%, índice bem abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

“É essencial manter a imunização completa. No caso do sarampo, a primeira dose deve ser administrada aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses. Para garantir eficácia total, é indispensável receber essas duas aplicações”, reforça Paulo Roberto Lopes Corrêa, diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica de Belo Horizonte.

Doença grave e altamente contagiosa

O sarampo é uma doença viral de alta transmissibilidade, capaz de causar complicações graves, como pneumonia, infecções neurológicas e, em casos extremos, morte.

O último caso confirmado na capital, com infecção ocorrida dentro do município, foi registrado em 2020. Desde então, não houve novos casos, mas o alerta permanece aceso devido à queda nas taxas de vacinação.

Quem deve se vacinar

Durante a campanha, crianças e adolescentes menores de 15 anos fazem parte do público prioritário.
No entanto, adultos também precisam verificar o esquema vacinal:

  • De 12 meses a 29 anos: duas doses da vacina;
  • De 30 a 59 anos: uma dose, caso não haja comprovação de imunização anterior.

A atualização pode ser feita em qualquer um dos 153 centros de saúde da cidade ou no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante.
Os endereços e horários de funcionamento estão disponíveis no portal da Prefeitura de Belo Horizonte.

Documentos necessários

Para receber a dose, é preciso apresentar:

  • Documento oficial com foto e CPF;
  • Caderneta de vacinação, que será avaliada pelos profissionais de saúde para verificar a necessidade de atualização das doses.
Leia também

Estudante de jornalismo pela PUC Minas. Trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre Cidades, Brasil e Mundo.