O corpo do
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o caseiro estava desaparecido há 15 dias.
Em entrevista à Itatiaia, o síndico Harley Azevedo detalhou o trabalho da polícia e afirmou que não tem como o autor do crime não ser identificado.
“Hoje pela manhã um condômino falou que tinha sentido um cheiro forte na mata. Aí, eu liguei para o 190 e pedi que a viatura viesse”, afirmou o síndico.
Caseiro Agostinho Dias de Assis, de 66 anos
Os policiais, no entanto, não localizaram o corpo no local de vegetação. O síndico, então, liberou os militares a entrarem em uma das residências onde o caseiro trabalhava.
“Como o síndico autorizei a entrada deles, que o proprietário não se encontrava no local”, disse.
“Dentro do imóvel, uma casa em construção, o chão é de terra, batida. E aí, o nosso ronda avistou moscas sobre a terra e chamou os policiais. Um soldado e um sargento começaram a escavar e localizaram o corpo”, detalhou.
O síndico reforçou que o caseiro Agostinho não era funcionário do condomínio, mas prestava serviço na residência de condôminos há cerca de dez anos.
“É uma perda muito significativa para nós, uma pessoa que vai deixar um vazio enorme”, desabafou.
Companheiro da vítima é suspeito do crime
Familiares suspeitam que o caseiro possa ter sido vítima de um crime cometido por seu companheiro.
Imagens de câmeras de segurança, do dia 18 deste mês, mostram o homem saindo do condomínio carregando uma sacola. Depois disso, ele não foi mais localizado.
Segundo o síndico Harley Azevedo, o suspeito entrou no condomínio durante a madrugada usando um chinelo e saiu pela manhã calçando uma bota.
Companheiro do caseiro é o principal suspeito do crime
Ele não morava nem trabalhava no local, mas tinha acesso por ser companheiro do caseiro.
A casa onde o casal morava, no bairro Bom Jardim, também em
Fontes ouvidas pela Itatiaia relataram que a vítima havia reclamado que o companheiro era usuário de drogas e estava subtraindo e vendendo itens de sua casa.
O síndico afirma que o sistema de segurança do condomínio identificará o autor do crime. “Tem o monitoramento de câmeras na entrada e a identificação feita pelo documento de identidade para entrar no condomínio. Em momento nenhum ele se inibiu”, disse.
Polícai Civil investiga
A
“A PCMG foi acionada para deslocar perícia e rabecão ao condomínio, em que o possível corpo do desaparecido foi localizado próximo a sua residência. O corpo será submetido à devida identificação e exame de necropsia no Instituto Médico-Legal”, informou.
A corporação afirmou que, por ora, não descarta nenhuma linha investigativa.
