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Nova carteira de identidade: 3 milhões de mineiros já emitiram o documento

Em todo o Brasil, mais de 24 milhões de pessoas já tiraram a CIN, sendo Minas Gerais o estado com o maior número de documentos emitidos

O modelo antigo ficará válido apenas até fevereiro de 2032.

Mais de três milhões de pessoas já emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em Minas Gerais, o maior número entre os estados brasileiros.

Segundo informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, jovens entre 15 e 19 anos são os que mais procuraram emitir o documento, com cerca de 11,22% das emissões.

Em todo o estado, há aproximadamente 500 postos de identificação espalhados pelos 853 municípios.

Em todo o Brasil, a CIN já foi emitida para mais de 24,1 milhões de pessoas, e a meta do governo federal é chegar a 130 milhões de identidades emitidas até o final de 2026.

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Como emitir o documento?

A Carteira de Identidade Nacional tem formato digital e impresso, com valor gratuito na primeira via.

Para emitir o documento em Minas Gerais, é preciso fazer um agendamento no site do governo estadual ou via aplicativo MG App.

O usuário deve selecionar o município e a unidade mais próxima para fazer o agendamento. Os horários são liberados às 7h da manhã.

Com o horário e a unidade definidos, é preciso comparecer ao local escolhido com os documentos obrigatórios:

  • Certidão de nascimento ou casamento
  • CPF (se o usuário não tiver, não é necessário apresentar. Ele será emitido junto com a nova carteira de identidade)

Na unidade, o usuário tirará uma foto 3x4 e também escolherá se irá receber a CIN pelos Correios ou se irá retirá-la em uma das unidades.

Após emitida, será possível acessar a CIN digital através do aplicativo Gov.br.

Novo modelo

Diferente do modelo anterior, que possuía número de RG variado conforme o estado, a Carteira de Identidade Nacional é um documento de identificação único que usa os dígitos do CPF como base para a emissão.

O modelo antigo será aceito até o dia 23 de janeiro de 2032, podendo não ser aceito em órgãos públicos se estiver danificado (molhado, com foto desatualizada ou ilegível, por exemplo).

Na versão digital do documento, é possível adicionar informações como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), cartão do SUS, título de eleitor, certificado de reservista ou até mesmo o tipo sanguíneo, que pode ser usado em casos de emergência.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.