Moradores relataram que o pastor preso, suspeito de matar a adolescente
“Ele levou o meu filho de 4 anos durante um ano para a escola, levou os meus sobrinhos, levou muitas crianças… Vai saber o que ele já não fez com essas crianças”, disse uma mãe, que não será identificada. “A escola terminava às 17h10, e ele [o pastor] entregava meu filho 18h40”, acrescentou.
A adolescente estava desaparecida desde o último domingo (9). A família estava desesperada, pois ela tinha um perfil muito caseiro, saindo apenas basicamente para ir à igreja com a família. Estranhamente, o pastor também não foi mais visto desde aquela data.
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“Até então, eu estava colocando minha mão no fogo, estava falando que era coincidência, porque é um pastor que abraçava todo mundo... Era super carinhoso e tudo mais. Foi uma decepção. A gente quer justiça pela Stephanie”, finalizou a moradora.
A Divisão de Desaparecidos do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) entrou no caso e chegou até João, que, segundo a polícia, acabou confessando o crime e apontando o local onde havia deixado o corpo — uma área de mato entre Esmeraldas e Ribeirão das Neves.
Conforme a polícia, no domingo, o pastor teria oferecido uma carona para a jovem Stefany. Como era vizinho da família e, supostamente, um homem de confiança, a jovem aceitou. O homem então teria a levado para uma lagoa na região do Tejuco, ao que tudo indica, para abusar da jovem.
Segundo as investigações, ela conseguiu sair do carro desesperada, mas o pastor a pegou a força. Lá, havia um casal que viu aquela cena. Nesse momento, João das Graças teria dito que a menina é filha dele e que está passando por problemas mentais.
Rapidamente, ele saiu do local. Uma das testemunhas achou estranho e anotou a placa do carro. O que se sabe depois disso é que o homem assassinou a jovem Stefany e deixou o corpo em um local ermo entre Ribeirão das Neves e Esmeraldas.